Ajudem-nos a evangelizar.


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"Se os homens soubessem o que é a eternidade, fariam de tudo para mudar de vida."
Jacinta Marto

Lugar de católico é aqui.

" Senhor não permita que eu parta dessa vida, sem que eu evangelize e salve ao menos uma alma " Amém.

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sexta-feira, 22 de junho de 2012

Na Rio+20, Dom Odilo destaca valorização da pessoa humana


O chefe da Delegação da Santa Sé na Rio+20, Cardeal arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Scherer, fez uma intervenção oficial na Conferência nesta sexta-feira, 22. O Cardeal destacou a importância do cuidado e da valorização da pessoa humana, dizendo que este é o momento de se comprometer com “uma distribuição mais justa dos abundantes bens deste mundo e com a busca de um desenvolvimento mais integral, que corresponda à dignidade de todo ser humano”, disse.

A Santa Sé é um dos 193 países presentes na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (chamada Rio+20, por acontecer 20 anos após a Eco92). Na Organização das Nações Unidas (ONU), a Santa Sé é um Estado membro, com cadeira de observador.

No seu discurso, o legado pontifício destacou que, para a aplicação de uma “economia verde”, é preciso respeitar os princípios da dignidade humana. O cardeal destacou sete pontos importantes:

1- a responsabilidade, inclusive, quando devem ser feitas mudanças nos padrões de produção e consumo;

2- a promoção e partilha do bem comum;

3- o acesso a bens primários, incluindo aqueles bens que são essenciais e fundamentais, como nutrição, saúde, educação, segurança e paz;

4- a solidariedade de âmbito universal, capaz de reconhecer a unidade da família humana;

5- a proteção da criação, em vista da equidade entre as gerações;

6- o destino universal dos bens e dos frutos da atividade humana;

7- e o correlato princípio de subsidiariedade, que permite às autoridades públicas, em todos os níveis, atuarem de forma eficaz para a promoção de todas e cada uma das pessoas e comunidades.

Dom Odilo afirmou que a preservação ambiental passa pela preservação da vida humana e que não se pode falar de desenvolvimento sustentável, sem respeitar o direito à vida, principalmente a vida dos mais frágeis e necessitados.

“Uma sentença de morte imposta sobre vidas humanas mais vulneráveis – ou seja, aquelas que estão no santuário mais seguro que é o útero de suas mães - não pode, sob nenhuma hipótese, ser apresentada sob a nomenclatura de ‘cuidados de saúde’ ou simplesmente ‘saúde’. Isto não realiza um verdadeiro serviço ao desenvolvimento humano autêntico nem ao seu verdadeiro apreço; antes, constitui a maior violação da dignidade humana e um desserviço injustificável, uma vez que o desenvolvimento, em todas as fases da vida, está ao serviço da vida humana”, disse.

Fonte: cancaonova.com

sexta-feira, 15 de junho de 2012

É necessário entender o valor da Santa Missa


Na Santa Missa, Jesus vem e nos fecunda com a Sua redenção. As pessoas que apresentamos a Ele, os problemas e as situações que vivemos, tudo isso é assumido por Cristo no Seu sacrifício redentor. Para isso é preciso que nós católicos entendamos o valor da Celebração Eucarística.

O inimigo de Deus tem consciência da importância da Santa Missa, por isso, faz questão de obscurecer o nosso entendimento. Ele trabalha a nossa mente para não darmos a devida importância a ela. Distrai-nos com tudo o que está acontecendo à nossa volta no momento da Celebração Eucarística, como as músicas, os instrumentos e as palmas. Passamos a ficar preocupados com a procissão de entrada e do ofertório, com os que vão fazer as leituras e a coleta. E assim, ocupados e distraídos com tantas coisas, ficamos alheios ao sacrifício da Cruz, a grande realidade invisível naquele momento.

Não podemos nos deixar enganar! Precisamos ter uma liturgia bem preparada, com procissões, leituras, músicas, mas tudo deve estar centrado na renovação do sacrifício de Nosso Senhor Jesus Cristo, o sacrifício do calvário. Quando descobrirmos o valor da intercessão de Jesus na Santa Missa, encontraremos um grande tesouro.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Demos graças a Deus em todos os momentos

“Tudo concorre para o bem dos que amam a Deus” (Rm 8,28). Prestemos muita atenção nesta palavra hoje: “tudo”. Isto significa que não há exceção, pois mesmo nas situações mais desencontradas da nossa vida, unidos a Jesus, vamos compreender que, de alguma forma, Ele contribuirá para o nosso bem, porque a Divina Providência conduz todas as coisas até o seu fim último.

Saber disso deve nos levar a uma atitude de louvor a Deus, como nos ensina a Palavra de Deus: “Em todas as circunstâncias, dai graças, porque esta é a vosso respeito a vontade de Deus em Jesus Cristo” (I Ts 5,18).

Tenho plena certeza de que, vivendo assim, a alegria permanecerá em nosso coração em todos os momentos e nada nos perturbará.

Obrigada, Jesus, porque estás sempre conosco.

Jesus, eu confio em Vós!

Luzia Santiago

Santo Antônio


Neste dia, celebramos a memória do popular santo – doutor da Igreja – que nasceu em Lisboa, em 1195, e morreu nas vizinhanças da cidade de Pádua, na Itália, em 1231, por isso é conhecido como Santo Antônio de Lisboa ou de Pádua. O nome de batismo dele era Fernando de Bulhões y Taveira de Azevedo.

Ainda jovem pertenceu à Ordem dos Cônegos Regulares, tanto que pôde estudar Filosofia e Teologia, em Coimbra, até ser ordenado sacerdote. Não encontrou dificuldade nos estudos, porque era de inteligência e memória formidáveis, acompanhadas por grande zelo apostólico e santidade. Aconteceu que em Portugal, onde estava, Antônio conheceu a família dos Franciscanos, que não só o encantou pelo testemunho dos mártires em Marrocos, como também o arrastou para a vida itinerante na santa pobreza, uma vez que também queria testemunhar Jesus com todas as forças.

Ao ir para Marrocos, Antônio ficou tão doente que teve de voltar, mas providencialmente foi ao encontro do "Pobre de Assis", o qual lhe autorizou a ensinar aos frades as ciências que não atrapalhassem os irmãos de viverem o Santo Evangelho. Neste sentido, Santo Antônio não fez muito, pois seu maior destaque foi na vivência e pregação do Evangelho, o que era confirmado por muitos milagres, além de auxiliar no combate à Seita dos Cátaros e Albigenses, os quais isoladamente viviam uma falsa doutrina e pobreza. Santo Antônio serviu sua família franciscana através da ocupação de altos cargos de serviço na Ordem, isto até morrer com 36 anos para esta vida e entrar para a Vida Eterna.

Santo Antônio, rogai por nós!

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Origem da festa de Corpus Christi


Todos os católicos reconhecem o valor da Eucaristia. Podemos encontrar vários testemunhos da crença da real presença de Jesus no Pão e no Vinho consagrados na Santa Missa desde os primórdios da Igreja.

Mas, certa vez, no século VIII, na freguesia de Lanciano (Itália), um dos monges de São Basílio foi tomado de grande descrença e duvidou da presença de Cristo na Eucaristia. Para seu espanto, e para benefício de toda a humanidade, na mesma hora a Hóstia consagrada transformou-se em Carne e o Vinho consagrado transformou-se em Sangue. Esse milagre tornou-se objeto de muitas pesquisas e estudos nos séculos seguintes, mas o estudo mais sério foi feito em nossa era, entre 1970/71, e revelou ao mundo resultados impressionantes:

A Carne e o Sangue continuam frescos e incorruptos, como se tivessem sido recolhidos no presente dia, apesar dos doze séculos transcorridos. O Sangue encontra-se coagulado externamente em cinco partes; internamente ele continua líquido. Cada porção coagulada de sangue possui tamanhos diferentes, mas todas possuem exatamente o mesmo peso, não importando se pesadas juntas, combinadas ou separadas. São Carne e Sangue humanos, ambos do grupo sanguíneo AB, raro na população do mundo, mas característico de 95% dos judeus. Todas as células e glóbulos continuam vivos. A Carne pertence ao miocárdio, que se encontra no coração (e este órgão sempre foi símbolo de amor!).

Mesmo com esse milagre, entre os séculos IX e XIII surgiram grandes controvérsias sobre a presença real de Cristo na Eucaristia. Alguns afirmavam que a ceia se tratava apenas de um memorial que simbolizava a presença de Cristo. Foi somente em junho de 1246 que a festa de Corpus Christi foi instituída, após vários apelos de Santa Juliana, cujas visões solicitavam a instituição de uma festa em honra ao Santíssimo Sacramento. Em outubro de 1264 o Papa Urbano IV estendeu a solenidade para toda a Igreja. Nessa celebração religiosa, o maior dos sacramentos deixados à Igreja mostra a sua realidade: a Redenção.

A Eucaristia é o memorial sempre novo e sempre vivo dos sofrimentos de Nosso Senhor Jesus Cristo por nós. Mesmo separando Seu Corpo e Seu Sangue, Jesus se conserva por inteiro em cada uma das espécies. É pela Eucaristia, especialmente pelo Pão, sinal do alimento que fortifica a alma, que tomamos parte na vida divina, nos unindo a Cristo e, por Ele, ao Pai, no amor do Espírito Santo. Essa antecipação da vida divina aqui, na Terra, mostra-nos claramente a vida que receberemos no Céu, quando nos for apresentado, sem véus, o banquete da eternidade.

O centro da Celebração Eucarística será sempre a Eucaristia e, por ela, o melhor e o mais eficaz meio de participação no divino ofício. Aumentando a nossa devoção ao Corpo e Sangue de Jesus, como Ele próprio estabeleceu, alcançaremos mais facilmente os frutos da Redenção!


Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com

Corpus Christi: entenda o significado dessa solenidade


Nesta quinta-feira, 7, a Igreja Católica no mundo inteiro celebra uma importante solenidade que reveste o mistério central de sua fé: Corpus Christi. Neste dia, celebra-se o Santíssimo Sacramento do Corpo e do Sangue de Cristo. Como tradição popular, muitos fiéis enfeitam as ruas com tapetes feitos à base de pó de serragem, com o objetivo de preparar o local para a procissão que traz o grande motivo da festa, Jesus Eucarístico.

Esta é uma solenidade que há séculos faz parte da vida dos cristãos católicos. O assessor da Comissão Episcopal Pastoral de Liturgia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), padre Hernaldo Pinto Farias, explicou que a festa nasceu de uma prática da devoção popular que tem início no final do século IX, mas já no século XI ao XIII está muito difundida em vários lugares da Europa. Depois, em 8 de setembro de 1264, o Papa Urbano IV, com a Bula Transiturus, instituiu esta celebração para toda a Igreja.

De acordo com padre Hernaldo, essa prática surgiu por causa da defesa da compreensão da teologia da presença real. “Contra as heresias do início do segundo milênio, essa festa vem reforçar a posição e a orientação da Igreja sobre a presença real de Jesus Cristo no Santíssimo Sacramento”.

O padre comentou ainda que a Reforma Litúrgica procurou ampliar o Missal de 1970 até o atual, utilizando a denominação de Santíssimo Sacramento do Corpo e do Sangue de Jesus Cristo. “Ou seja, é uma solenidade do Corpo e Sangue de Cristo, não só do Corpo, pra não dar esse sentido de redução da compreensão do próprio mistério do Corpo e Sangue de Cristo”, explicou.

Importância

Para enfatizar a importância de se reconhecer em Corpus Christi uma solenidade não só do Corpo, mas também do Sangue de Cristo, padre Hernaldo recorreu à uma menção que o Papa João Paulo II, hoje beato, fez sobre o Sacramento na Carta Apostólica Mane Nobiscum Domine, de 2004. Nessa carta, o beato disse que nenhuma dimensão desse Sacramento da Eucaristia pode ser deixada de lado, esquecida.

“Neste sentido, os textos bíblicos propostos, portanto, para esta festa nos trazem todas as riquezas deste Sacramento, como alimento, como banquete, aliança, sacramento da unidade da Igreja, do memorial da morte e da ressurreição de Cristo, não fica apenas no sentido da morte, mas revela o mistério como tal”, enfatizou o padre.

O assessor da Pastoral Litúrgica da CNBB lembrou que o sentido maior dessa solenidade está na celebração da Quinta-feira Santa. Dessa forma, Corpus Christi é como uma repetição, uma duplicação do dia da instituição da Eucaristia, porém com um aspecto mais devocional, o que também é bem vindo para a Igreja. “A Igreja não condena, porém ela quer nos ajudar a não ficar no puro devocional, se não a gente se perde”.

A tradição dos tapetes, por exemplo, que todos os anos tomam as ruas de diversas cidades do país para preparar a procissão que traz Jesus Eucarístico, segundo padre Hernaldo, é costume popular de reverenciar, de dar importância e exaltar a própria Eucaristia. O Padre explicou que, no entanto, a Igreja não pode parar nesse puro reverenciar.

“A gente lembra os Santos Padres que nos convidavam a olhar o Sacramento para além dele, ou seja, a gente tem que celebrar, ver o Sacramento para além daquilo que ele está mostrando enquanto realidade física, ele está revelando também todo um mistério que esse Sacramento quer nos ajudar a viver”, ressaltou.

Participação ativa

Como padre Hernaldo explicou, os tapetes de Corpus Christi já fazem parte da tradição popular. Em Lorena (SP), o professor aposentado Cláudio César de Araújo, que já foi ministro da Eucaristia e fez a experiência de ajudar nesta tradição dos tapetes, contou que é muito gratificante poder participar ativamente.

“A sensação primeira é de gratidão. A gente vai mesmo por gratidão de tantas bênçãos que a gente recebe Dele (Jesus) e pelo prazer de querer deixar uma rua bem bonita e bem enfeitada para que Jesus passe por lá, é o mínimo que nós podemos fazer. É uma alegria poder participar sabendo que Jesus vai passar por ali”, relatou.

O aposentado acredita que a celebração de Corpus Christi é o momento que representa o respeito e o amor que se tem por Jesus, pela Sagrada Eucaristia. Ele contou que receber este Sacramento pela primeira vez marcou muito sua vida; foi seu primeiro encontro com Cristo.

“Eu me lembro do entusiasmo, da alegria, da fé que eu tive quando eu recebi a Eucaristia pela primeira vez, então pra mim ali foi o meu primeiro encontro. Depois eu tive vários reencontros, então essa comunhão com Jesus é sempre, espiritualmente é sempre”.

Eucaristia: como vivenciar este mistério?

Para os católicos, a Eucaristia é o sacramento mais importante, é a centralidade da vida cristã. Tendo em vista a importância desse Sacramento, padre Hernaldo deixou dois conselhos para que esta intimidade com Jesus Eucarístico seja vivenciada não só na celebração de Corpus Christi, mas ao longo de toda a vida cristã.

“Aí entra a importância, sobretudo, do Dia do Senhor, que tem que ser cada vez mais valorizado em nossas comunidades. O domingo é o dia por excelência da Eucaristia, porque é o dia por excelência da ressurreição do Cristo. O conselho que eu dou é preparar melhor as nossas celebrações dominicais, celebrá-la com mais intensidade, sem interferências. Outro conselho, por decorrência, é o aprofundamento, o estudo da liturgia da Eucaristia”, disse o padre.

Fonte: cancaonova.com