Ajudem-nos a evangelizar.


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"Se os homens soubessem o que é a eternidade, fariam de tudo para mudar de vida."
Jacinta Marto

Lugar de católico é aqui.

" Senhor não permita que eu parta dessa vida, sem que eu evangelize e salve ao menos uma alma " Amém.

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domingo, 26 de agosto de 2012

Eu e minha casa serviremos ao Senhor!


A frase é de uma das maiores personalidades do século XX, Mahatma Gandhi, que conduziu seu país, a Índia, assim como muitos outros, a encontrar o caminho da independência e da democracia por meio da não violência ativa: “Quem não vive para servir, não serve para viver”. Viver para servir! Proposta desafiadora, fonte de realização para todos os seres humanos, caminho de felicidade. Parece-nos encontrar aí uma das muitas sementes do Verbo de Deus, plantadas na sabedoria e na prática religiosa da humanidade, pois a própria Palavra Eterna do Pai encarnada, Jesus Cristo, mostrou a que veio, abrindo perspectivas novas para Seus discípulos e para toda a humanidade: "Eu vim não para ser servido, mas para servir e dar a vida por resgate de muitos" (Mc 10,45). Jesus Cristo veio ao mundo para fazer a vontade do Pai, para servir.

O Antigo Testamento reporta a história de Josué, a quem foi dada a tarefa de introduzir o povo de Deus na Terra Prometida. Como havia acontecido na chamada Assembleia do Sinai, quando Moisés, em nome de Deus, pediu ao povo a definição de rumos diante da aliança estabelecida, também em Siquém se reúnem todas as tribos de Israel (cf. Js 24,1-18). A escolha de Josué, em nome de toda a sua família, é muito clara: “Eu e minha casa serviremos ao Senhor”! Nas diversas etapas da história da salvação, retorna a provocação positiva que toca no mais profundo da liberdade humana. Trata-se de escolher o serviço a Deus, optar pela fidelidade à Sua Palavra, cumprir Seus mandamentos, assumir a missão confiada àquele povo escolhido. A resposta do povo de Deus a Josué é decidida: “Nós também serviremos ao Senhor, porque ele é o nosso Deus” (Js 24,18). Durante os séculos que se seguiram, continuamente o Senhor enviou emissários que o chamaram, de novo, à fidelidade!

Veio Jesus, chamou os discípulos e começou uma nova forma de viver. Do meio deles, escolheu apóstolos, criou relacionamento diferente, acolheu crianças, chamou justos e pecadores, derrubou barreiras culturais e religiosas, abriu a estrada da fraternidade. Também o Senhor, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, entrou no maravilhoso jogo de provocação à liberdade humana. Depois das primeiras etapas da pregação do Reino e da constituição de uma nova comunidade de irmãos - os chamados evangelhos sinóticos - Jesus pede aos discípulos uma definição: “E vós, quem dizeis que eu sou?” (Cf. Mt 16,13-20; Mc 8,27-30; Lc 9,18-21).

Já o Evangelho de São João, no texto que a Igreja proclama no vigésimo primeiro Domingo do Tempo Comum (Jo 6,60-69), traz uma pergunta altamente provocante, após a multiplicação de pães e o discurso de Jesus sobre o Pão da Vida: “Vós também quereis ir embora?”. Vem de Pedro a resposta que continua a ressoar pelos séculos: “A quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna. Nós cremos firmemente e reconhecemos que tu és o santo de Deus!” Os discípulos aprenderam a seguir Jesus a partir da fé professada naquele que é Santo de Deus, Messias, Cristo, Filho de Deus. A Igreja não se cansará de proclamar a mesma fé em Jesus Cristo até o fim dos tempos.

Após a Ressurreição, a ascensão de Cristo e o Pentecostes, foi chamado aquele que, perseguidor implacável, veio a ser apóstolo das gentes. É o próprio Paulo quem conta, numa das narrativas de sua conversão, a pergunta que brota no coração de todas as pessoas que se encontram com Jesus Cristo: “Senhor, que queres que eu faça?” (At 22,10) A graça do apostolado continua a se multiplicar na Igreja. Quantas pessoas são chamadas a servir ao Senhor no anúncio da Boa Nova da salvação, nos ministérios e serviços existentes nas Comunidades Cristãs! Que profusão de carismas suscitados pelo Espírito no coração da Igreja, por meio dos quais as palavras do Evangelho são postas em prática e “lidas” nas inúmeras obras de caridade e de serviço existentes em toda parte! E como não reconhecer a beleza do serviço prestado por homens e mulheres, adultos e jovens que desempenham a missão de catequistas em nossas paróquias?

São pessoas que experimentaram a graça do seguimento de Jesus e não podem se calar. São leigos e leigas que, nos serviços internos da Igreja, nas inúmeras frentes de trabalho apostólico e na caridade, podem dizer com o apóstolo São Paulo: “Anunciar o Evangelho não é para mim motivo de glória. É, antes, uma necessidade que se me impõe. Ai de mim se eu não anunciar o evangelho!” (1 Cor 9,16).

Por isso, fixem seus corações onde se encontram as verdadeiras alegrias. Com todas estas pessoas, agradecemos a Deus pelo mês dedicado às vocações. Em sua conclusão, temos o direito e o dever de acolher as novas e muitas vocações para o serviço ao Senhor e à Sua Igreja.

Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Belém - PA

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Semana nacional das famílias: Quando o trabalho deixa de ser uma benção para a família?


Nesta semana em que a Igreja celebra a Semana Nacional das Famílias, pais, mães e filhos católicos de todo o país têm uma oportunidade de repensar a realidade em que vivem. Nos dias de hoje, uma dessas questões é a extrema valorização financeira que se confere ao trabalho, esquecendo sua outra e principal dimensão: o trabalho é uma benção.

A importância financeira do trabalho para a família é indiscutível, uma vez que dele vem os recursos para que a família possa se manter. Para o assessor da Comissão Episcopal Pastoral para Vida e Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), padre Wladimir Porreca, a dificuldade aparece quando enxerga-se o trabalho apenas como fonte rentável.

“O grande problema que nós temos é que o trabalho foi colocado com uma dimensão de dinheiro, de ganho, de lucro, essa é a problemática maior que nós enfrentamos na modernidade. Por isso que o trabalho, às vezes, torna-se pesaroso, aquela condenação de que com o suor você vai ganhar o seu pão”, disse o padre.

Mas não foi essa a vontade de Deus quando Ele institui o trabalho ao homem. De acordo com o padre, o trabalho, no princípio, era entendido como uma benção, uma ordem do criador, mas à medida que a pessoa não coloca o trabalho a serviço do ser humano, isto dificulta os relacionamentos, de modo particular na família.

“O trabalho vai assumindo então uma posição que não é dele. Ao invés de ele estar a serviço, por exemplo, do ser humano, dos relacionamentos familiares, ele passa a ser o principal e todas as situações da família vão sendo condicionadas pelo trabalho, que é o que nós chamamos de ‘ditadura do trabalho’. Aí de fato o trabalho não se torna uma benção para a família, mas um meio de escravidão da própria família”.

Trabalho: imagem que se passa

Além das implicações para a convivência familiar, o padre atentou para a forma como os pais vão transmitir essa ideia de trabalho aos filhos. O presidente da referida Comissão, Dom João Carlos Petrini, já destacou algumas vezes que o homem se realiza no amor e no trabalho. Para padre Wladimir, a satisfação com o trabalho é, sem dúvida, um exemplo para que a criança entenda desde cedo o valor desta atividade.

“O maior trabalho que nós temos é o amor, amar e ser amado, essa é a essência do ser humano. A criança educada no sentido dos valores e o trabalho como um dos recursos para atingir o valor maior que é o amor, ele se torna uma benção muito grande”

No entanto, o padre explicou que se o trabalho é apresentado à criança como uma mera atividade para ganhar dinheiro, ele se transforma em um desafio que vai sendo tomado pelo egoísmo e individualismo. “Assim nós vamos perdendo essa dimensão bonita da construção do trabalho a serviço da pessoa humana”.

Família e trabalho, como conciliar?

Sendo um desafio, muitas pessoas se perguntam qual é a melhor maneira de conciliar as atividades familiares com as trabalhistas, de forma que ambas sejam fontes de alegria. Sobre essa questão, padre Wladimir recordou as palavras do Papa Bento XVI no VII Encontro Mundial das Famílias em Milão, realizado de 30 de maio a 3 de junho deste ano.

“Uma das famílias, na noite dos Testemunhos, perguntou isso ao Papa. Ele dizia que ambos, tanto pai quanto mãe, devem colocar o trabalho a serviço da família. Então ter esse cuidado de não entrar nessa busca frenética do ‘ter cada vez mais’, um consumismo que não tem limites”.

O padre acrescentou às palavras do Santo Padre o fato de que, na vida cotidiana, também é necessário reconhecer que, às vezes, é preferível ter menos recursos e mais relacionamentos. Muitos pais se preocupam em dar tudo de melhor para seus filhos, mas o mais importante, segundo o padre, nem sempre são os bens materiais.

“O melhor presente que um pai e uma mãe podem dar para seu filho são eles mesmos. É claro que os pais devem favorecer as condições necessárias, mas sem deixar de lado a primazia do relacionamento humano”.


Fonte: cancaonova.com

Assunção de Nossa Senhora


Hoje, solenemente, celebramos o fato ocorrido na vida de Maria de Nazaré, proclamado como dogma de fé, ou seja, uma verdade doutrinal, pois tem tudo a ver com o mistério da nossa salvação. Assim definiu pelo Papa Pio XII em 1950 através da Constituição Apostólica Munificentissimus Deus: "A Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre foi assunta em corpo e alma à glória celestial."

Antes, esta celebração, tanto para a Igreja do Oriente como para o Ocidente, chamava-se "Dormição", porque foi sonho de amor. Até que se chegou ao de "Assunção de Nossa Senhora ao Céu", isto significa que o Senhor reconheceu e recompensou com antecipada glorificação todos os méritos da Mãe, principalmente alcançados em meio às aceitações e oferecimentos das dores.

Maria contava com 50 anos quando Jesus subiu ao Céu. Tinha sofrido muito: as dúvidas do seu esposo, o abandono e pobreza de Belém, o desterro do Egito, a perda prematura do Filho, a separação no princípio do ministério público de Jesus, o ódio e perseguição das autoridades, a Paixão, o Calvário, a morte do Filho e, embora tanto sofrimento, São Bernardo e São Francisco de Sales é quem nos aponta o amor pelo Filho que havia partido como motivo de sua morte.

É probabilíssima, e hoje bastante comum, a crença de a Santíssima Virgem ter morrido antes que se realizasse a dispersão dos Apóstolos e a perseguição de Herodes Agripa, no ano 42 ou 44. Teria então uns 60 anos de idade. A tradição antiga, tanto escrita como arqueológica, localiza a sua morte no Monte Sião, na mesma casa em que seu Filho celebrara os mistérios da Eucaristia e, em seguida, tinha descido o Espírito Santo sobre os Apóstolos.

Esta a fé universal na Igreja desde tempos remotíssimos. A Virgem Maria ressuscitou, como Jesus, pois sua alma imortal uniu-se ao corpo antes da corrupção tocar naquela carne virginal, que nunca tinha experimentado o pecado. Ressuscitou, mas não ficou na terra e sim imediatamente foi levantada ou tomada pelos anjos e colocada no palácio real da glória. Não subiu ao Céu, como fez Jesus, com a sua própria virtude e poder, mas foi erguida por graça e privilégio, que Deus lhe concedeu como a Virgem antes do parto, no parto e depois do parto, como a Mãe de Deus.

Nossa Senhora da Assunção, rogai por nós!

Fonte: cancaonova.com

domingo, 5 de agosto de 2012

Dia do padre


São João Maria Vianney ou Cura d’Ars nasceu em Dardilly, França, em 1786. Segundo seus biógrafos, não tinha muitos dotes pessoais. Desertou do exército napoleônico unicamente porque não conseguia acertar o passo com o seu batalhão. No seminário, não conseguia acompanhar os colegas no seu estudo e fazia uma confusão mental diante de uma simples página de filosofia ou de teologia.

Ordenado sacerdote, foi enviado a uma insignificante aldeia, com cerca de 230 paroquianos. Era o coadjutor do padre Balley, aquele que, apesar de suas dificuldades, em relação ao estudo, confiara nele e o havia preparado para o sacerdócio.

Mais tarde, João Maria Vianney tornou-se o Cura d’Ars. Rezava, fazia penitência, pregava e fazia caridade, cumprindo zelosamente seu ministério sacerdotal. Permanecia horas e horas a fio atendendo confissões dos peregrinos que a ele acorriam de toda parte da França, a fim de pedir orientações.

São João Maria Vianney é exemplo e modelo dos vigários, pela sua bondade para com todos, pela sua humildade, pela sua dedicação ao sacerdócio, abraçando a sua missão com coragem, amor e disponibilidade de serviço.

A aldeiazinha de Ars, no interior da França, ficou transformada pela ação daquele que viria a ser o patrono dos vigários.

Morreu aos 4 de agosto de 1858. Em reconhecimento pela sua vida e pela sua grandiosa obra, a Igreja reconhece esse dia de sua morte, celebrando nesta data o dia do padre.

No dia de São João Maria Vianey queremos elevar a Deus as nossas preces para todos os sacerdotes para que, a exemplo de Cristo, não tenham medo de colocar a sua vida e gastá-la em favor da Igreja e da santificação do povo de Deus.

Hoje prestamos a nossa homenagem a todos os padres do mundo inteiro pelo trabalho de levar o Cristo para todos os cristãos. E em especial para o pároco da nossa paróquia padre Renato Martins e seus auxiliares, padre Luiz Claudio Baraúna e o frei Luiz Gonzaga, que Deus ilumine a abençoe a vida e a missão de vocês.
Amém.