Ajudem-nos a evangelizar.


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"Se os homens soubessem o que é a eternidade, fariam de tudo para mudar de vida."
Jacinta Marto

Lugar de católico é aqui.

" Senhor não permita que eu parta dessa vida, sem que eu evangelize e salve ao menos uma alma " Amém.

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segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

MENSAGEM PARA FAMILIAS.wmv




Feliz Natal!!!!



     Feliz Natal a todos os amigos e a todos aqueles que nos prestigiaram durante todo esse ano. Fomos agraciados, eu e minha  esposa com uma grande benção nesse ano e esperamos do fundo do coração que Jesus também derrame todas as benção sobre suas vidas e sobre todas as famílias do mundo inteiro.

     Que esse Natal sirva para despertar em nós o sentido da vida cristã, o verdadeiro sentido da vida.

     Obrigado Senhor, pela vida e saúde do meu filho.


domingo, 14 de outubro de 2012

Cirio de Nazaré 2012

Acontece nesse momento a procissão do Círio de Nazaré.

Trasladação iluminou as ruas de Belém com mais de 1,4 milhão de fiéis

A noite que antecede o Círio de Nazaré ficou mais iluminada e cheia de fiéis que acompanharam a Trasladação, a quinta procissão da quadra nazarena, neste sábado, 13, em Belém do Pará. Depois da missa que aconteceu no Colégio Gentil Bittencourt, os fiéis se dirigiram à Catedral Metropolitana da Sé, fazendo o mesmo trajeto da procissão do domingo, mas no sentido inverso. Diferente do que ocorre no Círio, onde vários carros de promessas e pelotões acompanham a procissão, na Trasladação há apenas a berlinda em destaque.

Neste ano, a Berlinda da Trasladação esteve ornamentada com 25 tipos de flores de quatro tons, mesclando as cores rosa e verde, distribuídas em 500 dúzias e 800 vasos de mudas. Entre as espécies estão: boca de leão, orquídea, cravina, cravo, rosa, crisântemo anastácia, astromélia, entre outros. Além de folhagens de brometa, tostoão e hera. Os arranjos são fruto de uma parceria entre Gilmar Cosme e Fátima Petrolla.

Foto: Frederico Mendonça
  A Berlinda passou por uma revitalização e ganhou um projeto que envolveu a utilização de um moderno sistema de iluminação, todo feito em Fibra Óptica. O recurso foi adotado para diminuir os danos causados a imagem e a Berlinda. Por fora a iluminação é amarela. Por dentro, a luz de um branco glacial, dá destaque à imagem de Nossa Senhora.

Para o Diretor Coordenador do Círio 2012, Kleber Vieira, a procissão chegou no tempo esperado, às 23h. “Este ano o que ajudou na rapidez da procissão foi o recuo das arquibancadas que ajudou e muito na movimentação da procissão e dos fiéis”, afirma Kleber.

A cada ano que passa, o número de fiéis que acompanham a Trasladação é maior. Segundo estimativa do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), mais de 1,4 milhão de pessoas percorreram os 3,7 quilômetros da procissão  em 2012. Nos últimos anos, a corda atrelada à Berlinda tem sido tão disputada quanto na grande procissão de domingo.




Foto: Alexandre Modesto 

Na avaliação do Diretor de Procissões do Círio 2012, Carlos Augusto Nobre, a cada ano a procissão fica mais organizada. “Este ano foi tudo maravilhoso, conforme combinado, sem nenhum problema. A Trasladação foi bem mais rápida devido à organização do Círio e graças a benção de Nossa Senhora de Nazaré”, conclui.

Durante o trajeto, diversas foram as homenagens dedicadas à Santa. Entre as mais tradicionais, esteve a do Sindicato dos Estivadores e dos Arrumadores do Pará que soltaram fogos de artifício em honra à Virgem de Nazaré.

A Trasladação teve saída do Colégio Gentil Bittencourt, e seguiu pelas avenidas Magalhães Barata, Nazaré, Presidente Vargas, Boulevard Castilho França, Portugal, Praça do Relógio até a chegar à Catedral Metropolitana de Belém

domingo, 30 de setembro de 2012

Não sintam ciúmes dos que fazem o bem em nome de Cristo, diz Papa



“Quando alguém de fora da comunidade faz o bem em nome de Cristo, com honestidade e respeito, os membros da Igreja não devem sentir ciúmes, mas ao contrário, devem se alegrar”. Foi o que disse o Papa Bento XVI antes da oração mariana do Angelus, neste domingo, 30, ao refletir sobre o Evangelho do dia.

O Santo Padre acrescentou que “dentro da própria Igreja, também pode acontecer, por vezes, que seja difícil valorizar e apreciar as coisas boas realizadas por outras realidades eclesiais”. E exortou a louvar a ‘criatividade’ com que Deus atua na Igreja e no mundo.

A reflexão do Pontífice no encontro com os fiéis deste domingo - último antes do retorno ao Vaticano, marcado para esta segunda-feira, 1º – se inspirou em um trecho do Evangelho de Marcos (cf. Mc 9, 38-48) em que os discípulos protestavam com Jesus porque um homem, que não era um de seus seguidores, expulsara demônios em nome de Jesus.

“O apóstolo João, jovem e zeloso – explicou Bento XVI – queria impedir-lhe, mas Jesus não o permitiu, e ensinou a seus discípulos que Deus também pode atuar coisas boas ou prodigiosas fora de seu ambiente, e que se pode colaborar com a causa do Reino de várias maneiras, inclusive oferecendo um copo de água a um missionário”.

O Papa prosseguiu: “Assim como na Igreja Católica existem coisas que não são católicas, fora da Igreja Católica também pode haver algo católico”.

“Por isso – comentou – os membros da Igreja não devem sentir ciúmes, mas alegrar-se se alguém de fora da comunidade faz o bem em nome de Cristo, desde que o faça com intenção honesta e com respeito. Sendo assim – concluiu – devemos ser sempre capazes de nos apreciar e nos estimar reciprocamente”.

Em outra passagem de sua reflexão, Bento XVI recordou o ataque do apóstolo Thiago aos ricos desonestos, e disse que o Evangelho alerta para a “inútil busca de bens materiais”, e pediu que estes sejam usados sempre na perspectiva da solidariedade e do bem comum, agindo com equidade e moralidade em todos os níveis.

Depois do discurso, o Papa rezou a oração mariana, cumprimentou os grupos de fiéis em vários idiomas e concedeu a todos a sua benção apostólica.

Fonte: cancaonova.com

terça-feira, 25 de setembro de 2012

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“Tranquilizai-vos, sou eu. Não tenhais medo!”


A dor, na maioria das vezes, nos impede de ouvir a Deus. É um exercício conter os sentimentos que ficam confusos dentro de nós. Quando estamos no meio de uma tormenta, é difícil enxergar, por isso, na crise, não se toma nenhuma decisão, disse-nos, uma vez, Dom Alberto Taveira. É preciso deixar a poeira baixar para enxergar melhor. Quando a situação nos impede de ter clareza, os nossos sentimentos se misturam, então, o melhor é ouvir o Senhor. Pela Palavra temos uma direção certa da vontade do Pai, a qual nos salva, nos enche de esperança e nos dá um norte a seguir.

Por isso, quando não você conseguir rezar nem escutar o que o Senhor tema lhe dizer, não se desespere; reze, mesmo que seja com as lágrimas. Ofereça a Deus os seus sentimentos, pensamentos e palavras, pois nada passa despercebido ao Seu olhar e amor. Para Ele nada se perde, tudo se transforma. Deus é o único que consegue tirar de um aparente mal um grande bem. Mais isso requer tempo, suor e, às vezes, muitas lágrimas. É preciso seguir com fé, acreditando naquilo que ainda não se vê, pois a tempestade não dura uma vida toda, mas algumas horas apenas; depois, aparecem o sol e o céu azul. Não se esqueça: depois da cruz vem à ressurreição!

"Logo depois, Jesus obrigou seus discípulos a entrar na barca e a passar, antes dele, para a outra margem, enquanto Ele despedia a multidão. Feito isso, subiu à montanha para orar na solidão. Chegando à noite, estava lá sozinho. Entretanto, já a boa distância da margem, a barca era agitada pelas ondas, pois o vento era contrário. Pela quarta vigília da noite, Jesus veio a eles, caminhando sobre o mar. Quando os discípulos o perceberam caminhando sobre as águas, ficaram com medo: "É um fantasma!" Disseram eles, soltando gritos de terror.


Jesus logo lhes disse: 'Tranquilizai-vos, sou eu. Não tenhais medo!' Pedro tomou a palavra e falou: Senhor, se és tu, manda-me ir sobre as águas até junto de ti! Ele disse-lhe: 'Vem!' Pedro saiu da barca e caminhava sobre as águas ao encontro de Jesus. Mas, redobrando a violência do vento, teve medo e, começando a afundar, gritou: 'Senhor, salva-me!' No mesmo instante, Jesus estendeu-lhe a mão, segurou-o e lhe disse: 'Homem de pouca fé, por que duvidaste?' Apenas tinham subido para a barca, o vento cessou. Então, aqueles que estavam na barca prostraram-se diante dele e disseram: Tu és verdadeiramente o Filho de Deus”. (cf. Mateus 14,22-33).

Na nossa vida, sempre haverá tempestades, pois as maiores não são as tempestades externas, mas as tormentas interiores. Por isso não podemos estar sozinhos, sem Jesus, sem companheiros de caminhada. A nossa fé sempre será provada, é assim que amadurecemos, crescemos. São tantos fantasmas no caminho, mas não podemos nos enganar e confundi-los com Deus. O mais importante é reconhecê-Lo, manter os olhos fixos no Senhor e clamar-Lhe a salvação. Ter a coragem de nadar contra maré, assumir o sofrimento e ouvir dos lábios do Senhor as Palavras da salvação: "Tranqüilizai-vos, sou eu. Não tenhais medo!"

Jesus repete para você, que se encontra no meio de uma tempestade emocional, de problemas financeiros, de saúde, do relacionamento conjugal, ouvindo muitas vozes e assustado por tantos fantasmas que travam a nossa vida: "Tranquilizai-vos, sou eu. Não tenhais medo!"

Agora reze com confiança esta oração:
"Senhor, não me deixe perecer nas tempestades da vida, afundar nos momentos de dificuldades. Tudo fica tão escuro e confuso, que eu posso até confundi-Lo. Por isso, quero manter os meus olhos fixos em Ti e não Te perder de vista, estender minhas mãos e tocar as Tuas, ouvindo sempre as santas Palavras: 'Não tenhais medo, sou eu!'. Senhor, aumenta a minha fé e, nos momentos de grande tribulação, quero perceber sempre a Tua presença junto de mim a me salvar. Guarda a minha vida de todo mal e perigo e, principalmente, desejo sempre ser orientado pela Tua Palavra, que é fonte de cura e libertação para mim". Amém



Padre Luizinho - Comunidade Canção Nova


http://blog.cancaonova.com/padreluizinho

domingo, 26 de agosto de 2012

Eu e minha casa serviremos ao Senhor!


A frase é de uma das maiores personalidades do século XX, Mahatma Gandhi, que conduziu seu país, a Índia, assim como muitos outros, a encontrar o caminho da independência e da democracia por meio da não violência ativa: “Quem não vive para servir, não serve para viver”. Viver para servir! Proposta desafiadora, fonte de realização para todos os seres humanos, caminho de felicidade. Parece-nos encontrar aí uma das muitas sementes do Verbo de Deus, plantadas na sabedoria e na prática religiosa da humanidade, pois a própria Palavra Eterna do Pai encarnada, Jesus Cristo, mostrou a que veio, abrindo perspectivas novas para Seus discípulos e para toda a humanidade: "Eu vim não para ser servido, mas para servir e dar a vida por resgate de muitos" (Mc 10,45). Jesus Cristo veio ao mundo para fazer a vontade do Pai, para servir.

O Antigo Testamento reporta a história de Josué, a quem foi dada a tarefa de introduzir o povo de Deus na Terra Prometida. Como havia acontecido na chamada Assembleia do Sinai, quando Moisés, em nome de Deus, pediu ao povo a definição de rumos diante da aliança estabelecida, também em Siquém se reúnem todas as tribos de Israel (cf. Js 24,1-18). A escolha de Josué, em nome de toda a sua família, é muito clara: “Eu e minha casa serviremos ao Senhor”! Nas diversas etapas da história da salvação, retorna a provocação positiva que toca no mais profundo da liberdade humana. Trata-se de escolher o serviço a Deus, optar pela fidelidade à Sua Palavra, cumprir Seus mandamentos, assumir a missão confiada àquele povo escolhido. A resposta do povo de Deus a Josué é decidida: “Nós também serviremos ao Senhor, porque ele é o nosso Deus” (Js 24,18). Durante os séculos que se seguiram, continuamente o Senhor enviou emissários que o chamaram, de novo, à fidelidade!

Veio Jesus, chamou os discípulos e começou uma nova forma de viver. Do meio deles, escolheu apóstolos, criou relacionamento diferente, acolheu crianças, chamou justos e pecadores, derrubou barreiras culturais e religiosas, abriu a estrada da fraternidade. Também o Senhor, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, entrou no maravilhoso jogo de provocação à liberdade humana. Depois das primeiras etapas da pregação do Reino e da constituição de uma nova comunidade de irmãos - os chamados evangelhos sinóticos - Jesus pede aos discípulos uma definição: “E vós, quem dizeis que eu sou?” (Cf. Mt 16,13-20; Mc 8,27-30; Lc 9,18-21).

Já o Evangelho de São João, no texto que a Igreja proclama no vigésimo primeiro Domingo do Tempo Comum (Jo 6,60-69), traz uma pergunta altamente provocante, após a multiplicação de pães e o discurso de Jesus sobre o Pão da Vida: “Vós também quereis ir embora?”. Vem de Pedro a resposta que continua a ressoar pelos séculos: “A quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna. Nós cremos firmemente e reconhecemos que tu és o santo de Deus!” Os discípulos aprenderam a seguir Jesus a partir da fé professada naquele que é Santo de Deus, Messias, Cristo, Filho de Deus. A Igreja não se cansará de proclamar a mesma fé em Jesus Cristo até o fim dos tempos.

Após a Ressurreição, a ascensão de Cristo e o Pentecostes, foi chamado aquele que, perseguidor implacável, veio a ser apóstolo das gentes. É o próprio Paulo quem conta, numa das narrativas de sua conversão, a pergunta que brota no coração de todas as pessoas que se encontram com Jesus Cristo: “Senhor, que queres que eu faça?” (At 22,10) A graça do apostolado continua a se multiplicar na Igreja. Quantas pessoas são chamadas a servir ao Senhor no anúncio da Boa Nova da salvação, nos ministérios e serviços existentes nas Comunidades Cristãs! Que profusão de carismas suscitados pelo Espírito no coração da Igreja, por meio dos quais as palavras do Evangelho são postas em prática e “lidas” nas inúmeras obras de caridade e de serviço existentes em toda parte! E como não reconhecer a beleza do serviço prestado por homens e mulheres, adultos e jovens que desempenham a missão de catequistas em nossas paróquias?

São pessoas que experimentaram a graça do seguimento de Jesus e não podem se calar. São leigos e leigas que, nos serviços internos da Igreja, nas inúmeras frentes de trabalho apostólico e na caridade, podem dizer com o apóstolo São Paulo: “Anunciar o Evangelho não é para mim motivo de glória. É, antes, uma necessidade que se me impõe. Ai de mim se eu não anunciar o evangelho!” (1 Cor 9,16).

Por isso, fixem seus corações onde se encontram as verdadeiras alegrias. Com todas estas pessoas, agradecemos a Deus pelo mês dedicado às vocações. Em sua conclusão, temos o direito e o dever de acolher as novas e muitas vocações para o serviço ao Senhor e à Sua Igreja.

Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Belém - PA

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Semana nacional das famílias: Quando o trabalho deixa de ser uma benção para a família?


Nesta semana em que a Igreja celebra a Semana Nacional das Famílias, pais, mães e filhos católicos de todo o país têm uma oportunidade de repensar a realidade em que vivem. Nos dias de hoje, uma dessas questões é a extrema valorização financeira que se confere ao trabalho, esquecendo sua outra e principal dimensão: o trabalho é uma benção.

A importância financeira do trabalho para a família é indiscutível, uma vez que dele vem os recursos para que a família possa se manter. Para o assessor da Comissão Episcopal Pastoral para Vida e Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), padre Wladimir Porreca, a dificuldade aparece quando enxerga-se o trabalho apenas como fonte rentável.

“O grande problema que nós temos é que o trabalho foi colocado com uma dimensão de dinheiro, de ganho, de lucro, essa é a problemática maior que nós enfrentamos na modernidade. Por isso que o trabalho, às vezes, torna-se pesaroso, aquela condenação de que com o suor você vai ganhar o seu pão”, disse o padre.

Mas não foi essa a vontade de Deus quando Ele institui o trabalho ao homem. De acordo com o padre, o trabalho, no princípio, era entendido como uma benção, uma ordem do criador, mas à medida que a pessoa não coloca o trabalho a serviço do ser humano, isto dificulta os relacionamentos, de modo particular na família.

“O trabalho vai assumindo então uma posição que não é dele. Ao invés de ele estar a serviço, por exemplo, do ser humano, dos relacionamentos familiares, ele passa a ser o principal e todas as situações da família vão sendo condicionadas pelo trabalho, que é o que nós chamamos de ‘ditadura do trabalho’. Aí de fato o trabalho não se torna uma benção para a família, mas um meio de escravidão da própria família”.

Trabalho: imagem que se passa

Além das implicações para a convivência familiar, o padre atentou para a forma como os pais vão transmitir essa ideia de trabalho aos filhos. O presidente da referida Comissão, Dom João Carlos Petrini, já destacou algumas vezes que o homem se realiza no amor e no trabalho. Para padre Wladimir, a satisfação com o trabalho é, sem dúvida, um exemplo para que a criança entenda desde cedo o valor desta atividade.

“O maior trabalho que nós temos é o amor, amar e ser amado, essa é a essência do ser humano. A criança educada no sentido dos valores e o trabalho como um dos recursos para atingir o valor maior que é o amor, ele se torna uma benção muito grande”

No entanto, o padre explicou que se o trabalho é apresentado à criança como uma mera atividade para ganhar dinheiro, ele se transforma em um desafio que vai sendo tomado pelo egoísmo e individualismo. “Assim nós vamos perdendo essa dimensão bonita da construção do trabalho a serviço da pessoa humana”.

Família e trabalho, como conciliar?

Sendo um desafio, muitas pessoas se perguntam qual é a melhor maneira de conciliar as atividades familiares com as trabalhistas, de forma que ambas sejam fontes de alegria. Sobre essa questão, padre Wladimir recordou as palavras do Papa Bento XVI no VII Encontro Mundial das Famílias em Milão, realizado de 30 de maio a 3 de junho deste ano.

“Uma das famílias, na noite dos Testemunhos, perguntou isso ao Papa. Ele dizia que ambos, tanto pai quanto mãe, devem colocar o trabalho a serviço da família. Então ter esse cuidado de não entrar nessa busca frenética do ‘ter cada vez mais’, um consumismo que não tem limites”.

O padre acrescentou às palavras do Santo Padre o fato de que, na vida cotidiana, também é necessário reconhecer que, às vezes, é preferível ter menos recursos e mais relacionamentos. Muitos pais se preocupam em dar tudo de melhor para seus filhos, mas o mais importante, segundo o padre, nem sempre são os bens materiais.

“O melhor presente que um pai e uma mãe podem dar para seu filho são eles mesmos. É claro que os pais devem favorecer as condições necessárias, mas sem deixar de lado a primazia do relacionamento humano”.


Fonte: cancaonova.com

Assunção de Nossa Senhora


Hoje, solenemente, celebramos o fato ocorrido na vida de Maria de Nazaré, proclamado como dogma de fé, ou seja, uma verdade doutrinal, pois tem tudo a ver com o mistério da nossa salvação. Assim definiu pelo Papa Pio XII em 1950 através da Constituição Apostólica Munificentissimus Deus: "A Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre foi assunta em corpo e alma à glória celestial."

Antes, esta celebração, tanto para a Igreja do Oriente como para o Ocidente, chamava-se "Dormição", porque foi sonho de amor. Até que se chegou ao de "Assunção de Nossa Senhora ao Céu", isto significa que o Senhor reconheceu e recompensou com antecipada glorificação todos os méritos da Mãe, principalmente alcançados em meio às aceitações e oferecimentos das dores.

Maria contava com 50 anos quando Jesus subiu ao Céu. Tinha sofrido muito: as dúvidas do seu esposo, o abandono e pobreza de Belém, o desterro do Egito, a perda prematura do Filho, a separação no princípio do ministério público de Jesus, o ódio e perseguição das autoridades, a Paixão, o Calvário, a morte do Filho e, embora tanto sofrimento, São Bernardo e São Francisco de Sales é quem nos aponta o amor pelo Filho que havia partido como motivo de sua morte.

É probabilíssima, e hoje bastante comum, a crença de a Santíssima Virgem ter morrido antes que se realizasse a dispersão dos Apóstolos e a perseguição de Herodes Agripa, no ano 42 ou 44. Teria então uns 60 anos de idade. A tradição antiga, tanto escrita como arqueológica, localiza a sua morte no Monte Sião, na mesma casa em que seu Filho celebrara os mistérios da Eucaristia e, em seguida, tinha descido o Espírito Santo sobre os Apóstolos.

Esta a fé universal na Igreja desde tempos remotíssimos. A Virgem Maria ressuscitou, como Jesus, pois sua alma imortal uniu-se ao corpo antes da corrupção tocar naquela carne virginal, que nunca tinha experimentado o pecado. Ressuscitou, mas não ficou na terra e sim imediatamente foi levantada ou tomada pelos anjos e colocada no palácio real da glória. Não subiu ao Céu, como fez Jesus, com a sua própria virtude e poder, mas foi erguida por graça e privilégio, que Deus lhe concedeu como a Virgem antes do parto, no parto e depois do parto, como a Mãe de Deus.

Nossa Senhora da Assunção, rogai por nós!

Fonte: cancaonova.com

domingo, 5 de agosto de 2012

Dia do padre


São João Maria Vianney ou Cura d’Ars nasceu em Dardilly, França, em 1786. Segundo seus biógrafos, não tinha muitos dotes pessoais. Desertou do exército napoleônico unicamente porque não conseguia acertar o passo com o seu batalhão. No seminário, não conseguia acompanhar os colegas no seu estudo e fazia uma confusão mental diante de uma simples página de filosofia ou de teologia.

Ordenado sacerdote, foi enviado a uma insignificante aldeia, com cerca de 230 paroquianos. Era o coadjutor do padre Balley, aquele que, apesar de suas dificuldades, em relação ao estudo, confiara nele e o havia preparado para o sacerdócio.

Mais tarde, João Maria Vianney tornou-se o Cura d’Ars. Rezava, fazia penitência, pregava e fazia caridade, cumprindo zelosamente seu ministério sacerdotal. Permanecia horas e horas a fio atendendo confissões dos peregrinos que a ele acorriam de toda parte da França, a fim de pedir orientações.

São João Maria Vianney é exemplo e modelo dos vigários, pela sua bondade para com todos, pela sua humildade, pela sua dedicação ao sacerdócio, abraçando a sua missão com coragem, amor e disponibilidade de serviço.

A aldeiazinha de Ars, no interior da França, ficou transformada pela ação daquele que viria a ser o patrono dos vigários.

Morreu aos 4 de agosto de 1858. Em reconhecimento pela sua vida e pela sua grandiosa obra, a Igreja reconhece esse dia de sua morte, celebrando nesta data o dia do padre.

No dia de São João Maria Vianey queremos elevar a Deus as nossas preces para todos os sacerdotes para que, a exemplo de Cristo, não tenham medo de colocar a sua vida e gastá-la em favor da Igreja e da santificação do povo de Deus.

Hoje prestamos a nossa homenagem a todos os padres do mundo inteiro pelo trabalho de levar o Cristo para todos os cristãos. E em especial para o pároco da nossa paróquia padre Renato Martins e seus auxiliares, padre Luiz Claudio Baraúna e o frei Luiz Gonzaga, que Deus ilumine a abençoe a vida e a missão de vocês.
Amém.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Segredo de Dom Eugênio foi atender a vontade de Deus, diz Dom Orani


A Missa das Exéquias pelo Cardeal Eugênio de Araújo Sales foi presidida pelo Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, às 15h desta quarta-feira, 11, na Catedral São Sebastião, na capital carioca.

Logo no início da Celebração, Dom Orani fez um agradecimento pelos 30 anos de serviço prestado por Dom Eugênio Sales à arquidiocese do Rio de Janeiro, além de sua missão na arquidiocese de Natal (RN) e São Salvador (BA), e fez um pedido ao Senhor: "Peçamos ao Senhor que o receba junto dele para que ele tenha a alegria perpétua".

Concelebraram os cardeais: Dom Raymundo Damasceno de Assis, Dom Odilo Pedro Scherer, Dom Cláudio Hummes, Dom Geraldo Majella Agnelo, Dom Eusébio Scheid e Dom José Freire Falcão, além de dezenas de bispos e sacerdotes, muitos dos quais ordenados por Dom Eugênio. Também marcaram presença na Santa Missa os familiares do cardeal, autoridades políticas, civis e membros da Igreja Ortodoxa. Estiveram presentes ainda representantes judeus, muçulmanos e afros.

Na homilia, Dom Orani afirmou que o lema de Dom Eugênio "Eu gastarei a minha vida" foi o que ele viveu até o último minuto, antes de sua morte nessa segunda-feira, 9. "Ele foi o pastor que cuidou do rebanho, enfrentou os lobos, cuidava de todos e se tornou um sinal não só para a Igreja, mas em toda a sociedade", destacou.

A verdadeira "coroa de glória" de Dom Eugênio era sua conformidade com a vontade de nosso Senhor Jesus Cristo, enfatizou Dom Orani. "Esse foi o segredo de todas as suas atividades [...] e sua incansável fidelidade à Igreja e sua doutrina".

Após a Missa, o corpo de Dom Eugênio foi sepultado na cripta da própria Catedral.

A Missa de 7º dia será no próximo sábado, 14, às 9h na Catedral São Sebastião e em todas as Missas nas paróquias da Arquidiocese nesse dia.

Fonte: cancaonova.com

Sepultamento de Dom Eugênio de Araújo Sales



O sepultamento do Cardeal Eugênio de Araújo Sales foi realizado nesta quarta-feira, 11, na cripta da catedral de São Sebastião, no Rio de Janeiro. O Cardeal faleceu aos 91 anos vítima de um infarto enquanto dormia, em sua casa no bairro do Sumaré, na capital carioca.

Fonte: WebTvCN

terça-feira, 10 de julho de 2012

Trajetória de Dom Eugênio deu bons frutos para a Igreja, diz CNBB


A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou nesta terça-feira, 10, uma nota de pesar pela morte do Cardeal Eugênio de Araújo Sales, arcebispo emérito do Rio de Janeiro. O secretário-geral da CNBB, Dom Leonardo Steiner, manifesta solidariedade com o povo e com os familiares do cardeal, particularmente com seu irmão, Dom Heitor de Araújo Sales, arcebispo emérito de Natal (RN).

Na nota, a CNBB agradece a Deus pela trajetória de Dom Eugênio, "cheia de frutos para a vida da Igreja e do povo". "Dom Eugênio foi uma permanente referência da Igreja nos momentos mais significativos da vida social e política no Brasil. Ele jamais se recusou a dar sua palavra firme, ortodoxa, clara a respeito dos mais importantes princípios da vida moral tanto da pessoa quanto da sociedade", destaca.

Por fim, Dom Leonardo enfatiza que "nossa oração nos consola na certeza de sua páscoa [de Dom Eugênio] e na esperança de que esse nosso irmão compartilhava da convicção que nos foi deixada pelo apóstolo de que a 'a coroa da justiça' está reservada para ele pelo Senhor, o justo juiz, que dará essa coroa, não somente a ele, 'mas a todos os que tiverem esperado com amor a sua manifestação' ( 2Tm 4,8)".

O corpo do mais antigo Cardeal da Igreja Católica chegou à Catedral de São Sebastião, no Rio de Janeiro, às 12h desta terça-feira, 10, onde acontece o velório com Missas de duas em duas horas. Nesta quarta-feira, 11, o Arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, presidirá a Missa Exequial às 15h, seguida do sepultamento na cripta da mesma Catedral. *A Missa será transmitida ao vivo pela TV Canção Nova

Leia abaixo a nota na íntegra:

A Conferência Nacional dos Bispos (CNBB) recebe, com profundo pesar, a notícia da morte do Cardeal Dom Eugênio de Araújo Sales, arcebispo emérito do Rio de Janeiro (RJ), ocorrida no final da noite desta segunda-feira, 9 de julho de 2012.

Dom Eugênio é uma verdadeira página da história da Igreja no Brasil. Seu caminho de vida percorrido como padre e bispo está associado aos marcos do trajeto feito pela comunidade dos discípulos missionários de Cristo neste país. Ordenado padre em 1943, desempenhou trabalho pastoral na então diocese de Natal (RN) onde veio a ser bispo auxiliar da já arquidiocese de Natal, em 1954, por nomeação do Papa Pio XII.

Nomeado como arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, em 1968, criado Cardeal no Consistório de 1969, Dom Eugênio ficou na Bahia até ser transferido pelo Papa Paulo VI para a arquidiocese do Rio de Janeiro, em 1971, lugar onde exerceu seu pastoreio até a renúncia aceita pelo Papa João Paulo II, em 2001.

Inspirado pelo seu lema episcopal, “Impendam et Superimpendar” (alusão a 2Cor 12, 15: “Quanto a mim, de muito boa vontade gastarei o que for preciso e me gastarei inteiramente por vós”), Dom Eugênio foi Padre Conciliar do Vaticano II, criador da Campanha da Fraternidade e também apoiou o Movimento de Educação de Base e as Comunidades Eclesiais de Base.

Homem de vasta cultura, sempre teve admiração por parte da sociedade brasileira. Por tudo isso e pela sua expressão de pastor, Dom Eugênio foi uma permanente referência da Igreja nos momentos mais significativos da vida social e política no Brasil. Ele jamais se recusou a dar sua palavra firme, ortodoxa, clara a respeito dos mais importantes princípios da vida moral tanto da pessoa quanto da sociedade.

Era um comunicador que chegava, com facilidade, ao entendimento da opinião pública, mesmo depois de se tornar arcebispo emérito do Rio de Janeiro, Dom Eugênio manteve publicação regular de seus textos em um blog na internet.

Recentemente, por ocasião da Páscoa deste 2012, ele mesmo determinou que seria publicado um último artigo no qual ele escreveu: “Ao passo que a alegria, presságio do transcendente, faz-nos sentir algo superior às experiências comuns, ela, todavia, acorda em nós o mais próprio, o mais íntimo de nós mesmos. Será que não está inscrita na experiência pura e honesta da alegria uma tênue e todavia forte certeza de que a mais profunda realidade de nosso ser é imagem do eterno? Este estado de alma é como uma atmosfera jubilosa de nossa mente, que se reflete em nossos sentimentos e que se irradia em nossos relacionamentos humanos”.

Despedimos-nos de Dom Eugênio com este sentimento que ele antevia em sua reflexão, isto é, com “presságio de transcendência”. Agradecemos a Deus pela sua caminhada cheia de frutos para a vida da Igreja e do povo e nos solidarizamos com seus familiares, especialmente com seu irmão Dom Heitor Araújo Sales, arcebispo emérito de Natal, com a arquidiocese do Rio de Janeiro e com Dom Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro.

Nossa oração nos consola na certeza de sua páscoa e na esperança de que esse nosso irmão compartilhava da convicção que nos foi deixada pelo apóstolo de que a “a coroa da justiça” está reservada para ele pelo Senhor, o justo juiz, que dará essa coroa, “não somente a ele, “mas a todos os que tiverem esperado com amor a sua manifestação”( 2 Tm 4,8).

Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB

Fonte: cancaonova.com

Dom Eugênio deixa grande legado à Igreja Católica


O legado deixado pelo Cardeal Eugênio de Araujo Sales para a Arquidiocese do Rio de Janeiro e para a Igreja Católica é muito grande, principalmente no que tange as questões sociais. Dom Eugênio faleceu na noite desta segunda-feira, 9, aos 91 anos, vítima de um infarto enquanto dormia em sua casa no bairro do Sumaré, na capital carioca.

Ele foi arcebispo do Rio de Janeiro durante 30 anos, no período entre abril de 1971 e setembro de 2001. Dom Eugênio deixou o cargo devido ao limite de idade. Seu trabalho na arquidiocese foi fundamentado nas experiências que teve como arcebispo em Natal, a primeira diocese onde atuou e que governou entre 1962 e 1964, e Salvador, onde permaneceu como arcebispo no período entre 1965 a 1971.

Um dos seus marcos foi a preocupação com a questão social. Criou algumas pastorais com este foco, como a Penal, a da Saúde, a do Trabalhador, a das Domésticas, a do Anônimo, a do Menor e a das Favelas. A Pastoral das Favelas surgiu em 1976, e ganhou maior visibilidade em 1978, com o caso Vidigal, comunidade localizada na Avenida Niemeyer.

Naquela época, o secretário de Obras do município alegou que o morro tinha risco de desabar, e por isso, os moradores deveriam ser removidos e transferidos para o conjunto de Antares, em Santa Cruz. Os moradores, com o apoio da Pastoral das Favelas e de advogados, se mobilizaram e conseguiram impedir a remoção através de uma decisão judicial, afirmando que eles estavam no local há mais de duas décadas e que não havia risco iminente de desabamento.

O acontecido mudou a política fundiária. Com o respaldo legal, nenhuma comunidade poderia ser removida. A favela do Vidigal tornou-se um emblema da conquista e do direito de morar. Neste mesmo ano, o então Papa João Paulo II visitou o Rio de Janeiro e fez um discurso aos moradores da comunidade, que ficou conhecido como o “Sermão da Montanha”.

Como forma de solidariedade, o Pontífice ofereceu à comunidade o seu anel papal como um presente simbolizando a solidariedade com os mais desprovidos. Para homenageá-lo, os moradores criaram um samba para o Papa.

Na década de 80, a Pastoral das Favelas criou associações de moradores e se empenhou em conscientizar as pessoas sobre o seu direito à cidadania e participação delas como forma de transformar a sociedade. A década de 90 foi marcada pelos diálogos com as ONGs e os poderes públicos. Além disso, cada comunidade ganhou uma capela. A pastoral continua, até hoje, atuante, apoiando os moradores carentes, visando à solução dos problemas de moradia.

"A importância do trabalho de Dom Eugênio com relação à Pastoral das Favelas é que ele soube unir as pessoas dos diversos segmentos da nossa sociedade para colocar os seus serviços, as suas atuações a serviço dos mais pobres e necessitados", afirmou o atual responsável pela Pastoral das Favelas, monsenhor Luiz Antônio Lopes.

De acordo com o monsenhor, é justo que a Igreja dê uma atenção e esteja presente na vida dos mais pobres. A pastoral quer ser uma presença da Igreja que evangeliza, mas que também busca a transformação na qualidade de vida destas pessoas que moram nas áreas mais pobres da nossa Arquidiocese do Rio de Janeiro.

Fonte: cancaonova.com

RJ decreta luto de três dias por morte de Dom Eugênio Sales


O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, decretou três dias de luto no estado pela morte do cardeal Dom Eugênio de Araújo Sales, arcebispo emérito do Rio.O religioso morreu às 22h30 de segunda-feira (9), aos 91 anos, após sofrer um infarto em casa.

Segundo a Arquidiocese do Rio de Janeiro, velório e enterro serão na catedral da cidade: o velório nesta terça de manhã, e o enterro, na quarta, às 15h.

Cabral lamentou a morte do cardeal: “Dom Eugênio Sales era amado pelo povo do Rio de Janeiro. Nas últimas décadas, a sua liderança religiosa foi a mais importante do nosso Estado. Vamos decretar três dias de luto”.

Em nota, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, também decretou luto de três dias: "Dom Eugênio Sales zelou por nossa cidade durante décadas. Grande homem de Deus, ele será sempre lembrado por sua sabedoria, a força de seus ensinamentos, a perspicácia com que comunicava e defendia sua fé e o exemplo de caridade nos anos mais difíceis da história brasileira. Que ele continue protegendo e abençoando o Rio e os cariocas."

Nascido em Acari (RN), em 11 de novembro de 1920, Dom Eugênio Sales foi ordenado bispo aos 33 anos, em Natal (RN), com apenas 11 de sacerdócio. Em 1968, tornou-se arcebispo de Salvador e, em 1971, arcebispo do Rio.

Ficou à frente da arquidiocese carioca até 2001, onde se tornou referência na defesa de perseguidos políticos. Em 2008, soube-se que ele abrigou mais de 4.000 pessoas perseguidas pelos regimes militares do Cone Sul entre 1976 e 1982.

Ele foi um dos prelados brasileiros que mais cargos ocuparam no Vaticano. Em nota, a arquidiocese lamentou a morte e registrou: "Dom Eugenio de Araujo Sales, o mais antigo Cardeal da Igreja Católica, era Cardeal Presbítero da Santa Igreja Romana, do Título de São Gregório VII. Seu lema, fundamentado na Carta de São Paulo aos Coríntios, foi: 'Impendam et Superimpendar' (2Cor 12,15: 'De muito boa vontade darei o que é meu, e me darei a mim mesmo pelas vossas almas, ainda que, amando-vos mais, seja menos amado por vós')".

Trajetória

Dom Eugênio Sales nasceu em 8 de novembro de 1920 e entrou para o seminário em 1936. Após o Curso de Humanidades, foi enviado ao Seminário Maior da Prainha em Fortaleza, onde permaneceu de 1937 a 1943.

Sua ordenação diaconal ocorreu no dia 16 de março de 1943.

Na manhã do dia 21 de novembro do mesmo ano foi ordenado sacerdote por Dom Marcolino, na antiga Catedral de Nossa Senhora da Apresentação, em Natal, e celebrou a primeira missa por ocasião da festa da padroeira com a homilia proferida por Monsenhor Paulo Herôncio.

No início do seu ministério sacerdotal recebeu a nomeação para coadjutor da Paróquia de Nova Cruz e capelão do Colégio Nossa Senhora do Carmo. Em 1944, transferido para Natal, foi designado capelão do Colégio Marista, diretor espiritual e professor do Seminário São Pedro.

Em 1954, aos 33 anos, foi nomeado bispo auxiliar de Natal pelo Papa Pio XII. Em 6 de janeiro de 1962, foi nomeado administrador apostólico de Natal, função exercida até 1964.

Naquele ano, foi também nomeado administrador apostólico da Arquidiocese de Salvador. No dia 29 de outubro de 1968, foi nomeado pelo Papa Paulo VI arcebispo de Salvador.

Em 28 de março de 1969, o Papa Paulo VI comunicou oficialmente a escolha de Dom Eugenio Sales para o Colégio Cardinalício. Durante o Consistório realizado entre os dias 28 de abril e 01 de maio de 1969, é criado Cardeal.

No dia 13 de março de 1971, foi nomeado arcebispo da Arquidiocese do Rio de Janeiro pelo Papa Paulo VI. Ocupou o cargo de 27 de março de 1971 a 25 de julho de 2001.

Fonte: globo.com

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Jesus Cristo é o maior milagre do universo, afirma Bento XVI


O Angelus com o Papa Bento XVI, realizado neste domingo, 8, foi realizado no pátio da residência apostólica de Castel Gandolfo, onde o Santo Padre passa um período de repouso, e contou com a presença de centenas de fiéis.

O Pontífice comentou um trecho do Evangelho de São Marcos no qual Jesus retorna a Nazaré depois de um período em que pregou e realizou curas em outros lugares. Mas ao vê-lo voltar e ensinar na sinagoga, seus conterrâneos ficam escandalizados, pois o recordam como o filho do marceneiro (cf. Mc 6,2-5).

“Nenhum profeta é bem aceito em sua casa e pelo povo que o conhece! Isto é compreensível porque a familiaridade no plano humano dificulta o ‘ir além’ e abrir-se à dimensão divina” , explicou o Papa, e complementou: “Mesmo entendendo isso, Jesus se surpreendeu com a frieza com que foi recebido em Nazaré”.

Bento XVI explicou que apesar de Jesus saber que nenhum profeta é bem aceito em sua pátria, o fechamento de coração de seu povo permaneceu para Ele obscuro e impenetrável: “Como é possível que não reconheçam a luz da Verdade? Por que não se abrem à bondade de Deus, que quis compartilhar nossa humanidade?”.

Esse fechamento espiritual foi o motivo pelo qual Jesus não pôde realizar em Nazaré nenhum prodígio, tendo somente imposto as mãos a alguns doentes, curando-os.

Refletindo sobre o episódio, o Papa destacou que os milagres de Cristo “não são uma exibição de poder, mas são sinais do amor de Deus, que se concretiza aonde encontra a fé do homem”.

De fato, o homem Jesus de Nazaré é a transparência de Deus, Nele Deus habita plenamente. “E enquanto nós buscamos sempre outros sinais, outros prodígios, não percebemos que o verdadeiro Sinal é Ele, Deus feito carne, é ele o maior milagre do universo: todo o amor de Deus encerrado em um coração humano, em um rosto humano”, completou o Pontífice.

09/07 - Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus


Hoje comemoramos a santidade de vida da naturalizada brasileira Amábile Lúcia Visintainer que nasceu no ano de 1865 e partiu para a Glória em 1942. Nascida em Vigolo Vattaro (Itália), com apenas 10 anos de idade emigrou com seus pais para o Brasil dirigindo-se para o Estado de Santa Catarina, no sul do país.

Santa Paulina, antes de entrar para a vida consagrada, dedicou-se religiosamente em cuidar de uma senhora com câncer e a partir desta experiência caridosa deu-se a descoberta do Carisma que fora reconhecido em 1895 pelo Bispo de Curitiba, Paraná, com o nome de Filhas da Imaculada Conceição.

Na oração litúrgica da Igreja é pedido a Deus para nós fiéis a virtude do serviço, motivado pelo amor, a qual mais brilhou no coração da virgem Paulina do Coração Agonizante de Jesus.

Santa Paulina, rogai por nós!

domingo, 8 de julho de 2012

Houve uma vez dois amigos


Um grande exemplo de amizade.

Eles eram inseparáveis, eram uma só alma. Por alguma razão seus caminhos tomaram dois rumos distintos e se separaram.


E iSTO INICIOU ASSIM:

Eu nunca voltei a saber do meu amigo até o dia de ontem, depois de 10 anos, que caminhando pela rua me encontrei com a mãe dele. A comprimentei e perguntei por meu amigo. Nesse momento seus olhos se encheram de lágrimas e me olhou nos olhos dizendo: morreu ontem... Não soube que dizer, ela seguia me olhando e perguntei como ele tinha morrido.

Ela me convidou a ir a sua casa, ao chegar ali me chamou para sentar na velha sala onde passei grande parte de minha vida, sempre brincávamos ali meu amigo e eu. Me sentei e ela começou a contar-me a triste historia. Faz 2 anos diagnosticaram uma rara enfermidade, e sua cura dependia de receber todo mês uma transfusão de sangue durante 3 meses, mas....Recorda que seu sangue era muito raro?, Sim, eu sei, igual ao seu...
Estivemos buscando doadores e por fim encontramos a um senhor mendigo.
Teu amigo, como deves te lembrar, era muito cabeça dura, não quiz receber o sangue do mendigo. Ele dizia que de da única pessoa que receberia sangue seria de ti, mas não quiz que te procurássemos, ele dizia todas as noites: não o procurem, tenho certeza que amanhã ele virá... Assim passaram os meses, e todas as noites se sentava nessa mesma cadeira onde estás tu sentado e orava para que te lembrastes dele e viesse na manhã seguinte. Assim acabou sua vida e na última noite de sua vida, estava muito mal, e sorrindo me disse: mãe, eu sei que logo meu amigo virá, pergunta pra ele por que demorou tanto e entrega a ele esse bilhete que está na minha gaveta.

A senhora se levantou, regressou e me entregou o bilhete que dizia:

Meu amigo, sabia que viria, tardaste um pouco mas não importa, o importante é que vieste. Agora estou te esperando em outro lugar espero que demores a chegar aqui, mas enquanto isso quero dizer desde o céu tem um amigo cuidando de ti meu querido melhor amigo. Ah, por certo, te recordas porquê nós nos distanciamos? Sim, foi porque não quiz te emprestar minha bola nova, rsrs, que tempos... éramos insuportáveis, bom pois quero dizer que te dou ela de presente e espero que goste muito. Amo você: teu amigo para sempre.

Não deixes que teu orgulho possa mais que teu coração...
A amizade é como o mar, se vê o princípio mas não o final'

E você já falou hoje para aquela pessoa que você gosta, o quanto você a ama e o quanto ela é importante pra você?
Não deixe para amanhã, pois o amanhã pode nunca mais chegar.

Evangelize.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Na Rio+20, Dom Odilo destaca valorização da pessoa humana


O chefe da Delegação da Santa Sé na Rio+20, Cardeal arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Scherer, fez uma intervenção oficial na Conferência nesta sexta-feira, 22. O Cardeal destacou a importância do cuidado e da valorização da pessoa humana, dizendo que este é o momento de se comprometer com “uma distribuição mais justa dos abundantes bens deste mundo e com a busca de um desenvolvimento mais integral, que corresponda à dignidade de todo ser humano”, disse.

A Santa Sé é um dos 193 países presentes na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (chamada Rio+20, por acontecer 20 anos após a Eco92). Na Organização das Nações Unidas (ONU), a Santa Sé é um Estado membro, com cadeira de observador.

No seu discurso, o legado pontifício destacou que, para a aplicação de uma “economia verde”, é preciso respeitar os princípios da dignidade humana. O cardeal destacou sete pontos importantes:

1- a responsabilidade, inclusive, quando devem ser feitas mudanças nos padrões de produção e consumo;

2- a promoção e partilha do bem comum;

3- o acesso a bens primários, incluindo aqueles bens que são essenciais e fundamentais, como nutrição, saúde, educação, segurança e paz;

4- a solidariedade de âmbito universal, capaz de reconhecer a unidade da família humana;

5- a proteção da criação, em vista da equidade entre as gerações;

6- o destino universal dos bens e dos frutos da atividade humana;

7- e o correlato princípio de subsidiariedade, que permite às autoridades públicas, em todos os níveis, atuarem de forma eficaz para a promoção de todas e cada uma das pessoas e comunidades.

Dom Odilo afirmou que a preservação ambiental passa pela preservação da vida humana e que não se pode falar de desenvolvimento sustentável, sem respeitar o direito à vida, principalmente a vida dos mais frágeis e necessitados.

“Uma sentença de morte imposta sobre vidas humanas mais vulneráveis – ou seja, aquelas que estão no santuário mais seguro que é o útero de suas mães - não pode, sob nenhuma hipótese, ser apresentada sob a nomenclatura de ‘cuidados de saúde’ ou simplesmente ‘saúde’. Isto não realiza um verdadeiro serviço ao desenvolvimento humano autêntico nem ao seu verdadeiro apreço; antes, constitui a maior violação da dignidade humana e um desserviço injustificável, uma vez que o desenvolvimento, em todas as fases da vida, está ao serviço da vida humana”, disse.

Fonte: cancaonova.com

sexta-feira, 15 de junho de 2012

É necessário entender o valor da Santa Missa


Na Santa Missa, Jesus vem e nos fecunda com a Sua redenção. As pessoas que apresentamos a Ele, os problemas e as situações que vivemos, tudo isso é assumido por Cristo no Seu sacrifício redentor. Para isso é preciso que nós católicos entendamos o valor da Celebração Eucarística.

O inimigo de Deus tem consciência da importância da Santa Missa, por isso, faz questão de obscurecer o nosso entendimento. Ele trabalha a nossa mente para não darmos a devida importância a ela. Distrai-nos com tudo o que está acontecendo à nossa volta no momento da Celebração Eucarística, como as músicas, os instrumentos e as palmas. Passamos a ficar preocupados com a procissão de entrada e do ofertório, com os que vão fazer as leituras e a coleta. E assim, ocupados e distraídos com tantas coisas, ficamos alheios ao sacrifício da Cruz, a grande realidade invisível naquele momento.

Não podemos nos deixar enganar! Precisamos ter uma liturgia bem preparada, com procissões, leituras, músicas, mas tudo deve estar centrado na renovação do sacrifício de Nosso Senhor Jesus Cristo, o sacrifício do calvário. Quando descobrirmos o valor da intercessão de Jesus na Santa Missa, encontraremos um grande tesouro.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Demos graças a Deus em todos os momentos

“Tudo concorre para o bem dos que amam a Deus” (Rm 8,28). Prestemos muita atenção nesta palavra hoje: “tudo”. Isto significa que não há exceção, pois mesmo nas situações mais desencontradas da nossa vida, unidos a Jesus, vamos compreender que, de alguma forma, Ele contribuirá para o nosso bem, porque a Divina Providência conduz todas as coisas até o seu fim último.

Saber disso deve nos levar a uma atitude de louvor a Deus, como nos ensina a Palavra de Deus: “Em todas as circunstâncias, dai graças, porque esta é a vosso respeito a vontade de Deus em Jesus Cristo” (I Ts 5,18).

Tenho plena certeza de que, vivendo assim, a alegria permanecerá em nosso coração em todos os momentos e nada nos perturbará.

Obrigada, Jesus, porque estás sempre conosco.

Jesus, eu confio em Vós!

Luzia Santiago

Santo Antônio


Neste dia, celebramos a memória do popular santo – doutor da Igreja – que nasceu em Lisboa, em 1195, e morreu nas vizinhanças da cidade de Pádua, na Itália, em 1231, por isso é conhecido como Santo Antônio de Lisboa ou de Pádua. O nome de batismo dele era Fernando de Bulhões y Taveira de Azevedo.

Ainda jovem pertenceu à Ordem dos Cônegos Regulares, tanto que pôde estudar Filosofia e Teologia, em Coimbra, até ser ordenado sacerdote. Não encontrou dificuldade nos estudos, porque era de inteligência e memória formidáveis, acompanhadas por grande zelo apostólico e santidade. Aconteceu que em Portugal, onde estava, Antônio conheceu a família dos Franciscanos, que não só o encantou pelo testemunho dos mártires em Marrocos, como também o arrastou para a vida itinerante na santa pobreza, uma vez que também queria testemunhar Jesus com todas as forças.

Ao ir para Marrocos, Antônio ficou tão doente que teve de voltar, mas providencialmente foi ao encontro do "Pobre de Assis", o qual lhe autorizou a ensinar aos frades as ciências que não atrapalhassem os irmãos de viverem o Santo Evangelho. Neste sentido, Santo Antônio não fez muito, pois seu maior destaque foi na vivência e pregação do Evangelho, o que era confirmado por muitos milagres, além de auxiliar no combate à Seita dos Cátaros e Albigenses, os quais isoladamente viviam uma falsa doutrina e pobreza. Santo Antônio serviu sua família franciscana através da ocupação de altos cargos de serviço na Ordem, isto até morrer com 36 anos para esta vida e entrar para a Vida Eterna.

Santo Antônio, rogai por nós!

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Origem da festa de Corpus Christi


Todos os católicos reconhecem o valor da Eucaristia. Podemos encontrar vários testemunhos da crença da real presença de Jesus no Pão e no Vinho consagrados na Santa Missa desde os primórdios da Igreja.

Mas, certa vez, no século VIII, na freguesia de Lanciano (Itália), um dos monges de São Basílio foi tomado de grande descrença e duvidou da presença de Cristo na Eucaristia. Para seu espanto, e para benefício de toda a humanidade, na mesma hora a Hóstia consagrada transformou-se em Carne e o Vinho consagrado transformou-se em Sangue. Esse milagre tornou-se objeto de muitas pesquisas e estudos nos séculos seguintes, mas o estudo mais sério foi feito em nossa era, entre 1970/71, e revelou ao mundo resultados impressionantes:

A Carne e o Sangue continuam frescos e incorruptos, como se tivessem sido recolhidos no presente dia, apesar dos doze séculos transcorridos. O Sangue encontra-se coagulado externamente em cinco partes; internamente ele continua líquido. Cada porção coagulada de sangue possui tamanhos diferentes, mas todas possuem exatamente o mesmo peso, não importando se pesadas juntas, combinadas ou separadas. São Carne e Sangue humanos, ambos do grupo sanguíneo AB, raro na população do mundo, mas característico de 95% dos judeus. Todas as células e glóbulos continuam vivos. A Carne pertence ao miocárdio, que se encontra no coração (e este órgão sempre foi símbolo de amor!).

Mesmo com esse milagre, entre os séculos IX e XIII surgiram grandes controvérsias sobre a presença real de Cristo na Eucaristia. Alguns afirmavam que a ceia se tratava apenas de um memorial que simbolizava a presença de Cristo. Foi somente em junho de 1246 que a festa de Corpus Christi foi instituída, após vários apelos de Santa Juliana, cujas visões solicitavam a instituição de uma festa em honra ao Santíssimo Sacramento. Em outubro de 1264 o Papa Urbano IV estendeu a solenidade para toda a Igreja. Nessa celebração religiosa, o maior dos sacramentos deixados à Igreja mostra a sua realidade: a Redenção.

A Eucaristia é o memorial sempre novo e sempre vivo dos sofrimentos de Nosso Senhor Jesus Cristo por nós. Mesmo separando Seu Corpo e Seu Sangue, Jesus se conserva por inteiro em cada uma das espécies. É pela Eucaristia, especialmente pelo Pão, sinal do alimento que fortifica a alma, que tomamos parte na vida divina, nos unindo a Cristo e, por Ele, ao Pai, no amor do Espírito Santo. Essa antecipação da vida divina aqui, na Terra, mostra-nos claramente a vida que receberemos no Céu, quando nos for apresentado, sem véus, o banquete da eternidade.

O centro da Celebração Eucarística será sempre a Eucaristia e, por ela, o melhor e o mais eficaz meio de participação no divino ofício. Aumentando a nossa devoção ao Corpo e Sangue de Jesus, como Ele próprio estabeleceu, alcançaremos mais facilmente os frutos da Redenção!


Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com

Corpus Christi: entenda o significado dessa solenidade


Nesta quinta-feira, 7, a Igreja Católica no mundo inteiro celebra uma importante solenidade que reveste o mistério central de sua fé: Corpus Christi. Neste dia, celebra-se o Santíssimo Sacramento do Corpo e do Sangue de Cristo. Como tradição popular, muitos fiéis enfeitam as ruas com tapetes feitos à base de pó de serragem, com o objetivo de preparar o local para a procissão que traz o grande motivo da festa, Jesus Eucarístico.

Esta é uma solenidade que há séculos faz parte da vida dos cristãos católicos. O assessor da Comissão Episcopal Pastoral de Liturgia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), padre Hernaldo Pinto Farias, explicou que a festa nasceu de uma prática da devoção popular que tem início no final do século IX, mas já no século XI ao XIII está muito difundida em vários lugares da Europa. Depois, em 8 de setembro de 1264, o Papa Urbano IV, com a Bula Transiturus, instituiu esta celebração para toda a Igreja.

De acordo com padre Hernaldo, essa prática surgiu por causa da defesa da compreensão da teologia da presença real. “Contra as heresias do início do segundo milênio, essa festa vem reforçar a posição e a orientação da Igreja sobre a presença real de Jesus Cristo no Santíssimo Sacramento”.

O padre comentou ainda que a Reforma Litúrgica procurou ampliar o Missal de 1970 até o atual, utilizando a denominação de Santíssimo Sacramento do Corpo e do Sangue de Jesus Cristo. “Ou seja, é uma solenidade do Corpo e Sangue de Cristo, não só do Corpo, pra não dar esse sentido de redução da compreensão do próprio mistério do Corpo e Sangue de Cristo”, explicou.

Importância

Para enfatizar a importância de se reconhecer em Corpus Christi uma solenidade não só do Corpo, mas também do Sangue de Cristo, padre Hernaldo recorreu à uma menção que o Papa João Paulo II, hoje beato, fez sobre o Sacramento na Carta Apostólica Mane Nobiscum Domine, de 2004. Nessa carta, o beato disse que nenhuma dimensão desse Sacramento da Eucaristia pode ser deixada de lado, esquecida.

“Neste sentido, os textos bíblicos propostos, portanto, para esta festa nos trazem todas as riquezas deste Sacramento, como alimento, como banquete, aliança, sacramento da unidade da Igreja, do memorial da morte e da ressurreição de Cristo, não fica apenas no sentido da morte, mas revela o mistério como tal”, enfatizou o padre.

O assessor da Pastoral Litúrgica da CNBB lembrou que o sentido maior dessa solenidade está na celebração da Quinta-feira Santa. Dessa forma, Corpus Christi é como uma repetição, uma duplicação do dia da instituição da Eucaristia, porém com um aspecto mais devocional, o que também é bem vindo para a Igreja. “A Igreja não condena, porém ela quer nos ajudar a não ficar no puro devocional, se não a gente se perde”.

A tradição dos tapetes, por exemplo, que todos os anos tomam as ruas de diversas cidades do país para preparar a procissão que traz Jesus Eucarístico, segundo padre Hernaldo, é costume popular de reverenciar, de dar importância e exaltar a própria Eucaristia. O Padre explicou que, no entanto, a Igreja não pode parar nesse puro reverenciar.

“A gente lembra os Santos Padres que nos convidavam a olhar o Sacramento para além dele, ou seja, a gente tem que celebrar, ver o Sacramento para além daquilo que ele está mostrando enquanto realidade física, ele está revelando também todo um mistério que esse Sacramento quer nos ajudar a viver”, ressaltou.

Participação ativa

Como padre Hernaldo explicou, os tapetes de Corpus Christi já fazem parte da tradição popular. Em Lorena (SP), o professor aposentado Cláudio César de Araújo, que já foi ministro da Eucaristia e fez a experiência de ajudar nesta tradição dos tapetes, contou que é muito gratificante poder participar ativamente.

“A sensação primeira é de gratidão. A gente vai mesmo por gratidão de tantas bênçãos que a gente recebe Dele (Jesus) e pelo prazer de querer deixar uma rua bem bonita e bem enfeitada para que Jesus passe por lá, é o mínimo que nós podemos fazer. É uma alegria poder participar sabendo que Jesus vai passar por ali”, relatou.

O aposentado acredita que a celebração de Corpus Christi é o momento que representa o respeito e o amor que se tem por Jesus, pela Sagrada Eucaristia. Ele contou que receber este Sacramento pela primeira vez marcou muito sua vida; foi seu primeiro encontro com Cristo.

“Eu me lembro do entusiasmo, da alegria, da fé que eu tive quando eu recebi a Eucaristia pela primeira vez, então pra mim ali foi o meu primeiro encontro. Depois eu tive vários reencontros, então essa comunhão com Jesus é sempre, espiritualmente é sempre”.

Eucaristia: como vivenciar este mistério?

Para os católicos, a Eucaristia é o sacramento mais importante, é a centralidade da vida cristã. Tendo em vista a importância desse Sacramento, padre Hernaldo deixou dois conselhos para que esta intimidade com Jesus Eucarístico seja vivenciada não só na celebração de Corpus Christi, mas ao longo de toda a vida cristã.

“Aí entra a importância, sobretudo, do Dia do Senhor, que tem que ser cada vez mais valorizado em nossas comunidades. O domingo é o dia por excelência da Eucaristia, porque é o dia por excelência da ressurreição do Cristo. O conselho que eu dou é preparar melhor as nossas celebrações dominicais, celebrá-la com mais intensidade, sem interferências. Outro conselho, por decorrência, é o aprofundamento, o estudo da liturgia da Eucaristia”, disse o padre.

Fonte: cancaonova.com

domingo, 13 de maio de 2012

13 de Maio - Nossa Senhora de Fátima



Três crianças, Lúcia de Jesus dos Santos (de 10 anos), Francisco Marto (de 9 anos) e Jacinta Marto (de 7 anos), afirmaram ter visto Nossa Senhora no dia 13 de Maio de 1917 quando apascentavam um pequeno rebanho na Cova da Iria, freguesia de Aljustrel, pertencente ao concelho de Ourém, Portugal.

Segundo relatos posteriores aos acontecimentos, por volta do meio dia, depois de rezarem o terço, as crianças teriam visto uma luz brilhante; julgando ser um relâmpago, decidiram ir-se embora, mas, logo depois, outro clarão teria iluminado o espaço. Nessa altura, teriam visto, em cima de uma pequena azinheira (onde agora se encontra a Capelinha das Aparições), uma "Senhora mais brilhante que o sol".

Segundo os testemunhos recolhidos na época, a senhora disse às três crianças que era necessário rezar muito e que aprendessem a ler. Convidou-as a voltarem ao mesmo sítio no dia 13 dos próximos cinco meses. As três crianças assistiram a outras aparições no mesmo local em 13 de junho, 13 de julho e 13 de setembro. Em agosto, a aparição ocorreu no dia 19, no sítio dos Valinhos, a uns 500 metros do lugar de Aljustrel, porque as crianças tinham sido presas e levadas para Vila Nova de Ourém pelo administrador do Concelho no dia 13 de agosto.

A 13 de outubro, estando presentes na Cova da Iria cerca de 50 mil pessoas, Nossa Senhora teria dito às crianças: "Eu sou a Senhora do Rosário" e teria pedido que fizessem ali uma capela em sua honra (que atualmente é a parte central do Santuário de Fátima). Muitos dos presentes afirmaram ter observado o chamado milagre do sol, prometido às três crianças em julho e setembro. Segundo os testemunhos recolhidos na época, o sol, assemelhando-se a um disco de prata fosca, podia fitar-se sem dificuldade e girava sobre si mesmo como uma roda de fogo, parecendo precipitar-se na terra. Tal fenómeno foi testemunhado por muitas pessoas, até mesmo distantes do lugar da aparição. O relato foi publicado na imprensa por vários jornalistas que ali se deslocaram e que foram testemunhas do fenómeno. Contudo, há testemunhos de pessoas que afirmaram nada ter visto, como é o caso do escritor António Sérgio, que esteve presente no local e testemunhou que nada se passara de extraordinário com o sol, e do militante católico Domingos Pinto Coelho, que escreveu na imprensa que não vira nada de sobrenatural. Entretanto, testemunhas da época afirmaram que o facto não aconteceu com o sol (este ficou do mesmo tamanho) mas sim com um objecto luminoso que se destacou no céu, girando sobre si próprio e mudando de cor.

Posteriormente, sendo Lúcia religiosa doroteia, Nossa Senhora ter-lhe-á aparecido novamente em Espanha (10 de Dezembro de 1925 e 15 de Fevereiro de 1926, no Convento de Pontevedra, e na noite de 13 para 14 de Junho de 1929, no Convento de Tui), pedindo a devoção dos cinco primeiros sábados (rezar o terço, meditar nos mistérios do Rosário, confessar-se e receber a Sagrada Comunhão, em reparação dos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria) e a Consagração da Rússia ao mesmo Imaculado Coração.

Anos mais tarde, nas suas Memórias, Lúcia contou ainda que, entre abril e outubro de 1916, teria já aparecido um anjo aos três pastorinhos, por três vezes, duas na Loca do Cabeço e outra junto ao poço do quintal da casa de Lúcia, convidando-os à oração e penitência, e afirmando ser o "Anjo de Portugal".
Este anjo teria ensinado aos pastorinhos duas orações, conhecidas por Orações do Anjo, que entraram na piedade popular e são utilizadas sobretudo na adoração eucarística.


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Nossa_Senhora_de_F%C3%A1tima

1ª Aparição de Nossa Senhora de Fátima – 13 de Maio 1917


Era Domingo, e os Pastorinhos estavam brincando na Cova da Iria. Por volta do meio-dia viram uns relâmpagos. Temendo que viesse trovoada, desceram pela encosta e contemplaram, sobre uma azinheira, “uma pequena árvore muito típica de Portugal”, uma Senhora vestida de branco, mais brilhante que o sol. Nossa Senhora, disse-lhes:

“Não tenhais medo. Eu não vos faço mal.
- De onde é Vossemecê? Lhe perguntei (Lúcia)
Sou do Céu.
- E que é que Vossemecê me quer?
Vim para vos pedir que venhais aqui seis meses seguidos,
no dia 13, a esta mesma hora.
Depois vos direi quem sou e o que quero.
- E eu também vou para o Céu?
Sim, vais.
- E a Jacinta?
Também.
- E o Francisco?Também, mas tem que rezar muitos terços…
Quereis oferecer-vos a Deus para suportar todos os sofrimentos que Ele quiser enviar-vos, em ato de reparação pelos pecados com que Ele é ofendido e de súplica pela conversão dos pecadores?
- Sim, queremos.
Ides, pois, ter muito que sofrer, mas a graça de Deus
será o vosso conforto…
Por um impulso íntimo também comunicado,
caímos de joelhos e repetíamos intimamente:
- Ó Santíssima Trindade, eu Vos adoro. Meu Deus, meu Deus, eu Vos amo no Santíssimo Sacramento.

Nossa Senhora acrescentou:
Rezem o terço todos os dias, para alcançarem a paz para o mundo e o fim da guerra.
Em seguida, começou-se a elevar serenamente,
subindo em direção ao nascente…”.

(Memórias da Ir. Lúcia)

Simplesmente Mãe


Mãe obrigada pelo teu ventre; o grande ninho de amor que me abrigou durante nove meses e gerou em mim a vida.

Mãe obrigada por ontem, pelas noites de sono, pelas lágrimas derramadas, pelas lutas do dia-a-dia, pelos passos firmes, pelo amor incansável.

Mãe obrigada por hoje.

Pelo calor do teu amor que sempre me aquece nas horas mais cinzentas e frias.

Obrigada pelas tuas mãos singelas que aliviam a minha dor;

Obrigada pelo teu sorriso terno que me acalma nos momentos mais tristes;

Obrigada pelo teu olhar profundo que sempre me leva a Deus;

Obrigada pela tua presença amiga que me sustenta e me faz acreditar no amor

Obrigada pelo teu abraço que acolhe todo meu ser;

Obrigada mais ainda pelo teu coração que me acolherá por toda vida.

Mãe ontem, Mãe hoje, Mãe sempre!

Mãe eu te amo! Parabéns por toda grandeza que és!

Mãe obrigado por tudo o que sou e por tudo o que não sou!

Oração pelas mães:

Ave Maria cheia de graças
O senhor é convosco
Bendita sois vos entre as mulheres,
e bendito é o fruto do vosso ventre Jesus.
Santa Maria mãe de Deus
Rogai por nós pecadores
agora e na hora da nossa morte.

Amém

sábado, 12 de maio de 2012

Oração de João Paulo II para consagração do mundo à Maria


Rezemos:
« Ó Mãe dos homens e dos povos, Vós que conheceis todos os seus sofrimentos e as suas esperanças, Vós que sentis maternalmente todas as lutas entre o bem e o mal, entre a luz e as trevas, que abalam o mundo contemporâneo, acolhei o nosso clamor que, movidos pelo Espírito Santo, elevamos directamente ao vosso Coração: Abraçai, com amor de Mãe e de Serva do Senhor, este nosso mundo humano, que Vos confiamos e consagramos, cheios de inquietude pela sorte terrena e eterna dos homens e dos povos.

De modo especial Vos entregamos e consagramos aqueles homens e aquelas nações que desta entrega e desta consagração têm particularmente necessidade.

"À vossa protecção nos acolhemos, Santa Mãe de Deus!" Não desprezeis as súplicas que se elevam de nós que estamos na provação! ».

(Depois o Papa continua com maior veemência e concretização de referências, quase comentando a Mensagem de Fátima nas suas predições infelizmente cumpridas)

« Encontrando-nos hoje diante Vós, Mãe de Cristo, diante do vosso Imaculado Coração, desejamos, juntamente com toda a Igreja, unir-nos à consagração que, por nosso amor, o vosso Filho fez de Si mesmo ao Pai: “Eu consagro-Me por eles — foram as suas palavras — para eles serem também consagrados na verdade” (Jo 17, 19).

Queremos unir-nos ao nosso Redentor, nesta consagração pelo mundo e pelos homens, a qual, no seu Coração divino, tem o poder de alcançar o perdão e de conseguir a reparação.

Neste Ano Santo, bendita sejais acima de todas as criaturas Vós, Serva do Senhor, que obedecestes da maneira mais plena ao chamamento Divino!

Louvada sejais Vós, que estais inteiramente unida à consagração redentora do vosso Filho!

Mãe da Igreja! Iluminai o Povo de Deus nos caminhos da fé, da esperança e da caridade! Iluminai de modo especial os povos dos quais Vós esperais a nossa consagração e a nossa entrega. Ajudai-nos a viver na verdade da consagração de Cristo por toda a família humana do mundo contemporâneo.

Confiando-Vos, ó Mãe, o mundo, todos os homens e todos os povos, nós Vos confiamos também a própria consagração do mundo, depositando-a no vosso Coração materno.

Oh Imaculado Coração! Ajudai-nos a vencer a ameaça do mal, que se enraíza tão facilmente nos corações dos homens de hoje e que, nos seus efeitos incomensuráveis, pesa já sobre a vida presente e parece fechar os caminhos do futuro!

Da fome e da guerra, livrai-nos!

Da guerra nuclear, de uma autodestruição incalculável, e de toda a espécie de guerra, livrai-nos!

Dos pecados contra a vida do homem desde os seus primeiros instantes, livrai-nos!

Do ódio e do aviltamento da dignidade dos filhos de Deus, livrai-nos!

De todo o género de injustiça na vida social, nacional e internacional, livrai-nos!

Da facilidade em calcar aos pés os mandamentos de Deus, livrai-nos!

Da tentativa de ofuscar nos corações humanos a própria verdade de Deus, livrai-nos!

Da perda da consciência do bem e do mal, livrai-nos!

Dos pecados contra o Espírito Santo, livrai-nos, livrai-nos!

Acolhei, ó Mãe de Cristo, este clamor carregado do sofrimento de todos os homens! Carregado do sofrimento de sociedades inteiras!

Ajudai-nos com a força do Espírito Santo a vencer todo o pecado: o pecado do homem e o “pecado do mundo”, enfim o pecado em todas as suas manifestações.

Que se revele uma vez mais, na história do mundo, a força salvífica infinita da Redenção: a força do Amor misericordioso! Que ele detenha o mal! Que ele transforme as consciências! Que se manifeste para todos, no vosso Imaculado Coração, a luz da Esperança! ».(4)

A Irmã Lúcia confirmou pessoalmente que este acto, solene e universal, de consagração correspondia àquilo que Nossa Senhora queria: « Sim, está feita tal como Nossa Senhora a pediu, desde o dia 25 de Março de 1984 » (carta de 8 de Novembro de 1989). Por isso, qualquer discussão e ulterior petição não tem fundamento.

Fonte: Vaticano

Rosário: Como rezar bem a oração que Nossa Senhora nos pediu e ensinou


Você reza o terço? Já viu imagens de Nossa Senhora representando-a tal como apareceu em Lourdes e em Fátima? Maria está com o terço na mão. Ela acompanhou silenciosamente, passando as contas, o terço que a menina Bernardete rezava na gruta de Lourdes. E, em Fátima, também com o terço na mão, a Santíssima Virgem pediu aos Três Pastorinhos que o rezassem todos os dias.

Tomara que algum dia você possa dizer, como o Papa João Paulo II: «O Rosário é a minha oração predileta. Oração maravilhosa! Maravilhosa na simplicidade e na profundidade!». Mas, para isso, será preciso que comece a rezá-lo e, se já o reza com frequência, que aprenda a fazê-lo cada dia melhor. Vamos ver como podemos fazer isso.

Primeiro, vencer as dificuldades:

1) Uma primeira dificuldade: “Não sei rezar o terço”, “Não conheço os vinte 'mistérios' (ou seja, os cinco correspondentes a cada um dos quatro 'terços' que compõem o rosário), não os sei de cor”. Solução: comprar logo, ou pedir a alguma pessoa amiga, algum folheto ou livrinho de orações (há muitos!) que traga a explicação dessa oração: como rezá-lo, quais são os mistérios, que mistérios devem ser rezados nos diferentes dias da semana… É fácil. Pessoas simples aprenderam tudo isso em pouco tempo. Se você “quer”- se “quer” mesmo - não lhes ficará atrás.

Um esclarecimento: a pessoa que o reza sem conhecer ou lembrar os “mistérios” faz, mesmo assim, uma oração válida, ainda que, naturalmente, ele fique incompleto (mas é melhor rezá-lo incompleto do que não rezá-lo).

2) Segunda dificuldade: “Não tenho terço” (o instrumento, o terço material, com as contas, a cruzinha, etc.; ou então o terço em forma de anel, que se usa girando no dedo). Compre-o, que é baratíssimo, e, enquanto não o tiver, conte nos dedos. Mas tenha em conta que vale a pena usar o terço material: se o seu terço (de contas ou de anel) foi bento por um padre ou diácono, ao usá-lo para rezar você ganhará indulgências (Por sinal, você sabia que pode ganhar nada menos que a indulgência plenária - com as devidas condições -, quando o reza em família, ou comunitariamente, num grupo?).

3) Terceira dificuldade: “Não tenho tempo de rezar o terço”. Essa desculpa “não gruda”. O terço pode ser rezado, se for preciso, andando pela rua, fazendo exercício físico de corrida, indo de ônibus, metrô ou trem, guiando carro (melhor do que se irritar com o trânsito), na sala de espera do médico ou do laboratório, em casa, entre outros. E você pode rezá-lo sentado, andando, de joelhos e até deitado (se estiver doente ou em repouso forçado, etc.).

Por sinal, não sei se você sabe que, nas livrarias católicas, são vendidos CDs com o rosário e que também há arquivos em áudio para player portátil. Basta ligar o áudio e ir respondendo ou acompanhando o que ouve.

4) Finalmente, a dificuldade mais comum é a aparente monotonia. “Dizemos sempre a mesma coisa”. “A repetição de tantas Ave-Marias acaba ficando mecânica, cansativa, sem sentido”. “De que adianta fazer uma oração tão repetitiva, que fica rotineira, parece oração de papagaio…”?

Deus faça que, após tê-las lido e, sobretudo, depois de tentar aplicá-las, você dê a razão às palavras de São Josemaria: «Há monotonia porque falta Amor».


Padre Francisco Faus
http://www.padrefaus.org/

sábado, 5 de maio de 2012

Maio: mês de Maria

As referências dos Evangelhos e do Atos dos Apóstolos a Maria, Mãe de Jesus, apesar de poucas, deixam ver muito desta privilegiada criatura, escolhida para tão alta missão. São Paulo, na Carta aos Gálatas (4,4), dá a entender claramente que, no pensamento divino de nos enviar o Seu Filho, quando os tempos estivessem maduros, uma Mulher era predestinada a no-Lo dar. Para que se compreenda a presença da Virgem Maria nesta predestinação divina, a Igreja, na festa de 8 de dezembro, aplica à Mãe de Deus aquilo que o livro dos Provérbios (8, 22) diz da sabedoria eterna: "Os abismos não existiam e eu já tinha sido concebida. Nem fontes das águas haviam brotado nem as montanhas se tinham solidificado e eu já fora gerada. Quando se firmavam os céus e se traçava a abóboda por sobre os abismos, lá eu estava junto dele e era seu encanto todos os dias". Era, pois, a predestinada nos planos divinos.Para se perceber melhor o perfil materno de Nossa Senhora, três passagens bíblicas podem esclarecer isso. A primeira é a das Bodas de Caná, que realça a intercessora. Quando percebeu – o olhar feminino que tudo vê e tudo observa – estar faltando vinho, sussurra no ouvido do Filho sua preocupação e obtém, quase sem pedir, apenas sugerindo, o milagre da transformação da água em generoso vinho. Ela é, de fato, a mãe que se interessa pelos filhos de Deus que são seus filhos.Outra passagem do Evangelho esclarecedora da personalidade de Maria é a que nos mostra seu silêncio e sua humildade. O anjo a encontra na quietude de sua casa, rezando, para dizer-lhe que fora escolhida por Deus para dar ao mundo o Emanuel, o Salvador. Ela se assusta com a mensagem celeste, porque, na sua humildade, nunca poderia ter pensado em ser escolhida do Altíssimo. Acolhe assim, por vontade divina, a palavra do mensageiro, silenciosamente, sem dizer, nem sequer ao noivo, José, o que nela se realizava. Deus tem o direito de escolher e por isso ela diz apenas o generoso “sim” que a tornou Mãe de Deus.O terceiro traço de Maria-Mãe é sua corajosa atitude diante do sofrimento. Ao apresentar o seu Jesus no templo, ouve a assustadora profecia do velho Simeão: “Uma espada de dor transpassará a tua alma”. Pouco mais tarde, estreitando ao peito o Menino Jesus, deve fugir para o Egito com o esposo, para que a crueldade de Herodes não atingisse a Criança que – pensava ele, Herodes – lhe poderia roubar o trono. Quando seu Filho tem doze anos, desencontra-se dele e, ao achá-Lo após três dias, queixa-se amorosamente: “Por que fizeste isto? Eu e teu pai te procurávamos, aflitos”. Sua coragem se confirma na Paixão e Crucifixão de Jesus. De pé, ali no Calvário, sofre e associa-se ao sacrifício do Redentor. É a mulher forte, a mãe corajosa e firme, a quem a dor não derruba. De fato, a espada de Simeão lhe atravessara a alma e o coração. É a Senhora das Dores.Maio, mês dedicado a Nossa Senhora, pela piedade cristã, é um convite para voltarmos nosso olhar a esta Mãe querida para pedir-lhe que abra as mãos maternas em bênção de carinho sobre nossos passos nesta difícil escalada da Jerusalém celeste.

Dom Benedicto de Ulhoa VieiraArcebispo Emérito de Uberaba - MG